Por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo*
Aos poucos o
dia vai envelhecendo e vai se despedindo, deixando marcas profundas em nossas
almas.
Então,
passamos a acreditar que não existe nada mais poderoso que o amor. Nada mais
forte que a oração. Nada mais convincente que a fé.
E que não
existe nada mais perfeito e sábio que Deus.
Devemos
agradecer a Deus pelos dias, meses e anos que atravessamos com Sua proteção e
por cada luta vencida.
Devemos
pedir por nós e por todos para que em sintonia com Ele mantenhamos contato e
intimidade com Suas bênçãos e proteção espiritual.
Com fé e
confiança vamos esperando sempre pelo melhor de Deus, com otimismo e certeza de
que o Universo nos devolve aquilo que lhe damos.
Sem acelerar
e também sem parar, vamos dando um passo de cada vez, amparados na fé viva e
certeira em nosso coração, de que a Providência Divina cuida de todos nós,
naquilo que não podemos fazer, se já estamos fazendo nossa obrigação.
Temos duas
existências numa vida só, quando encarnados. A existência de relação com as
coisas materiais, do dia a dia, e a relação com as coisas espirituais, quando
repousa nosso corpo. Portanto, antes de dormir, esqueçamos dos nossos problemas
e cultivemos a oração; a prece não nos isenta de nossas lutas e provas, mas nos
fortalece para vencê-las, dando-nos a doce lembrança de tantas vezes que nos
superamos com fé e perseverança.
Estamos em
viagem de grande aprendizado. Há lágrimas e sorrisos, dores e prazeres,
conhecimentos e realizações. E menos dias ou mais, a gente vai embora... E fica
tudo aqui que nos foi emprestado. Somos apenas usufrutuários dos bens
temporários.
De verdade,
o que será que nos pertence? O conhecimento adquirido e cultivado, nosso
crescimento moral, espiritual e nossos dons e, também, muito importante, nossas
ações: são elas que falarão por nós do bem e dos equívocos que realizamos
perante nossa consciência no tempo.
Em assuntos
de tempo, no ano de 1971, Chico Xavier psicografou do médico André Luiz esta
mensagem que diz:
“Ninguém
evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto não aprende a
empregar o tempo com o devido proveito. (...) Trabalho no tempo dissolve o peso
de quaisquer preocupações. (...) Um tipo comum de verdadeira infelicidade é
dispor de tempo para acreditar-se infeliz. Se você aproveitar o tempo a fim de
melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas. Observe quanto
serviço se pode efetuar em meia hora”.
(*)Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é diretor da Editora EME.
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