sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz 2017 !

Feliz Ano Novo

Que Deus em sua infinita bondade abençoe e encha de Paz os nossos
corações em todos os dias do ano novo!

São os votos de

Carlos Pereira - Manancial de Luz

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Opção de Amar

A canção espírita “Opção de Amar”, de autoria de Rodrigo Almeida encerra o mês com o especial, “Amor, Excelso Amor”, nos trazendo a reflexão de que “tudo muda e se transforma quando a escolha é amar”.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Caridade, a grande Virtude


Toda moral ensinada por Jesus, se resume em duas simples palavras: Caridade e Humildade, isto é, nas duas maiores virtudes em que devemos concentrar todas as nossas forças em desenvolvê-las, se pretendemos erradicar de nosso espírito o egoísmo que até hoje nos mantém presos às teias da ignorância.

Em tudo que ensinou, chamou-nos a atenção apontando essas duas virtudes como sendo as que poderão nos conduzir de encontro à eterna e verdadeira felicidade. Falou-nos ele: “Bem-aventurados os pobres de espírito, isto é os simples, os humildes, porque deles é o reino dos céus; e continuou a nos ensinar; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que gostaria que vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros; não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita”. Em todas estas passagens de seus ditos se pode tirar o ensinamento maior resumindo em caridade e humildade, eis o que não cessa de recomendar e exemplificar em todas as suas ações. Em tudo que pregou em sua passagem pelo nosso planeta, não cansou de combater o orgulho e o egoísmo que são sem dúvida as duas grandes chagas a corroer a humanidade.

O Mestre maior de todos nós não se limitou apenas a recomendar a caridade, põe-na como condição absoluta para a conquista da felicidade futura, assegurando-nos que as ações empreendidas pelos caridosos com certeza lhes assegurarão uma melhor posição no futuro quando a justiça divina nos chamar para a prestação de contas, como nos ensinou também em outra oportunidade “a cada um segundo as suas obras”.

Na Parábola do Bom Samaritano, considerado herético, mas que naquele momento pratica o amor ao próximo, Jesus coloca-o acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas designa como condição única. Se outras houvesse que a substituíssem ele as teria ensinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e também porque significa a negação absoluta do orgulho e do egoísmo naquele que a pratica.

O Espiritismo sendo o Cristianismo Redivivo, ou seja o cristianismo na sua pureza inicial, vem reafirmar os ensinos do seu criador com a máxima: “Fora da caridade não há salvação”, máxima essa que consagra o princípio da igualdade perante Deus, e da liberdade de consciência, deixando a todos a escolha da maneira como queiram seguir adorando o Pai Celestial, não pregando que fora do espiritismo não há salvação, pois bem sabe que o Cristo não fundou nenhuma religião, por isso mesmo respeita a liberdade de crença de todos os seus irmãos em humanidade, pois em qualquer corrente religiosa a que pertença o homem, terá aí mesmo a oportunidade de seguir os ensinamentos de Jesus.

Dediquemo-nos, portanto, meus irmãos à prática da caridade ensinada no evangelho de Jesus, pois ela nos ajudará não só a evitar a prática do mal, mas também nos impulsionará em direção ao trabalho no bem, e para a prática do bem uma só condição se faz indispensável: a nossa vontade, pois para a prática do mal basta apenas a inércia e a despreocupação, agradeçamos, pois, a Deus nosso Pai, por nos permitir encontrar em nossa estrada evolutiva a bênção de gozar da luz do Espiritismo.

Não significa achar que só os espíritas serão salvos; é que ajudando-nos a melhor compreensão dos ensinos do Cristo, ele nos faz, se seguirmos seus ensinos, melhores cristãos, confirmando por nossas ações que verdadeiros espíritas e verdadeiros cristãos são uma só e a mesma coisa, pois todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, não importando para tanto, que pertençam a esta ou àquela seita religiosa.

Francisco Rebouças

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Amor Puro

Mensagem “Amor Puro, de autoria do guru indiano, Śri Sathya Sai Baba, na voz da cantora e compositora espírita, Elizabete Lacerda.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Deus é Amor


Efetivamente, podes mobilizar as palavras que desejes, sacando-as, indiscriminadamente, da terminologia criada pelos homens, entretanto, em favor da tua própria felicidade, escolhe para teu uso pessoal, no cotidiano, aquelas que se fazem aceitáveis perante Deus.

Fácil a seleção.

Deus é Luz.

Não enfatizaremos a força das trevas, empregando frases que lhes salientem o jogo infeliz, e sim encareceremos o valor da educação, que acabará por dissolver todas as cristalizações de sombras, nos domínios da ignorância.

Deus é Harmonia.

Abster-nos-emos de exaltar a discórdia, fugindo de exteriorizar recursos verbais que operem desequilíbrio e separação entre os companheiros da Humanidade e, sem deixarmos de ser cultivadores da verdade, trabalharemos, quanto nos seja possível, na preservação da própria paz, no campo de relações uns com os outros.

Deus é Bondade.

Compreenderemos que a justiça é benemerência da vida, no entanto, reconheceremos que a justiça não atua sem misericórdia, em nome da Providência Divina e, por isso mesmo, faremos do entendimento e da compaixão nosso ambiente de cada dia.

Deus é Perdão.

Evitaremos condenar seja a quem for e, consequentemente, não nos valeremos do dicionário para engenhar mecanismos de censura ou sarcasmo, e sim, ao invés disso, articularemos imagens de fraternidade e de bênção em auxílio ao próximo, não apenas porque sejamos ainda suscetíveis ao erro, mas também porque a Sabedoria do Senhor nos transforma todos os males em valores de experiência.

Seja qual a forma pela qual se te apresentem as dificuldades do cotidiano, pensa no bem e faze o bem, esquecendo o mal, porque Deus é amor e, em tudo quanto dissermos ou fizermos contra o amor, tentando subverter as leis do Universo e da Vida, Deus, através do tempo, dar-nos-á formal desmentido.

Batuíra

Do livro Mais Luz, de Batuíra, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A melhor Oração é o Amor

Elisabete Lacerda canta o amor como oração.




Letra da Canção:


A MELHOR ORAÇÃO É O AMOR

A melhor oração é o amor
Tu precisas orar
Mas tu deves lembrar
Que a melhor oração é o amor
Caridade é também oração
Gentileza auxílio e perdão
São as preces sublimes
Do teu coração
Gentileza auxílio e perdão

sábado, 17 de dezembro de 2016

O Amor que move um Coração


“Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XI, item 8.)

Existem coisas que só se faz por amor. Quem está amando sabe disso.

Por amor nos entregamos. Por amor passamos noites em claro. Por amor renunciamos ao conforto. Por amor tomamos decisões, assumimos riscos... nossas posturas são coerentes com nosso sentir, não medimos esforços, nem ficamos “em cima do muro”.

Quando amamos dizemos “sim quando for sim” e “não quando for não”. O coração repleto de amor ouve críticas maldosas sem guardar rancor, percebe o olhar desdenhoso sem desesperar-se.

Quem ama cuida do objeto amado, é fiel a ele. Com alegria apresenta seu amor aos amigos, para que seja admirado e também amado.

Quem ama não mede esforços, está no mundo, mas caminha por sobre as nuvens, pois sua alma é liberta e seu coração, mergulhado na compaixão, extravasa alegria por onde passe.

Somente quem ama tolera a ignorância, a maldade, a inveja, o despeito, e continua cultivando o amor que traz em si. Pois quem ama vê com lucidez, com clareza, enquanto os outros têm a vista nublada.

Quem ama escreve cartas, se entrega na confecção de frases que expressem a beleza que mora dentro e que deseja sair. Quem ama expressa o amor com respeito, com zelo, não menospreza, nem macula. Quem ama vê o objeto amado por inteiro e não se perde em sofismas, ou retóricas sem sentido.

Somente quem ama alteia a voz por onde passa enaltecendo o bem que faz ter esperanças num mundo novo, cheinho de paz.

*

Allan Kardec demonstrou seu amor. Allan Kardec se entregou. Por amor passava noites em claro a trabalhar pela Doutrina. Por amor renunciava horas de lazer, momentos de ócio.

Renunciou a si mesmo. Renunciou até mesmo ao seu próprio nome, em prol da identidade universal do Espiritismo.

Por amor, o Codificador tomava graves decisões, sabendo dos riscos, assumia posturas coerentes com as novas verdades, não titubeava, nem se deixava levar a atitudes comodistas.

Acolhia a proposta do “sim” e do “não” em qualquer situação. Por amor à Doutrina, Allan Kardec ouvia críticas ferinas, sem ser afetado pela mágoa, sofrendo a incompreensão até dos mais caros companheiros de ideal.

Kardec manteve-se fiel aos postulados que tanto amava. Com alegria viajava pela Europa apresentando a Veneranda Doutrina por onde passasse, para que todos a pudessem também amar.

Kardec estava no mundo, mas o via com outros olhos, pois o futuro desvelado lhe repletou a vida de esperança e paz. Como discípulo de Jesus, tolerava a ignorância, a maldade, a inveja e o despeito de muitos que se sentiam contrariados pelas luzes de que o Codificador se fazia portador.

Kardec via o mundo com clareza, lançando mão de seu amor e bom senso para observar a realidade. Escrevia e respondia cartas cujo conteúdo doutrinário de beleza ímpar esclarecia e consolava a muitos. Demonstrava em suas epístolas o amor que guardava em si, compartilhando-o com as mentes inquietas e sofridas daquela época.

Kardec, com seu amor pela Verdade, zelava por ela, respeitando-a em cada linha, em cada letra, em cada detalhe de seu espírito... Cuidava de sua pureza, anotando sem obstruir as informações dos Nobres Mentores da Vida.

Allan Kardec é exemplo fiel do que pode fazer alguém que ama, e que acredita no amor que renovará a Humanidade. É tempo de segui-lo, a fim de melhor entendermos Jesus!

Cristian Macedo

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Amor



Por Léon Denis

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, os governa e fecunda; o amor é o olhar de Deus!

Não se designe com tal nome a ardente paixão que atiça os desejos carnais. Esta não passa de uma imagem, de um grosseiro simulacro do amor. O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós felicidades íntimas que se afastam extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.

Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se ao sacrifício até à morte, em benefício de uma causa ou de um ser. Se quiserdes saber o que é amar, considerai os grandes vultos da Humanidade e, acima de todos, o Cristo, o amor encarnado, o Cristo, para quem o amor era toda a moral e toda a religioso. Não disse ele: `'Amai vossos inimigos?"

Por essas palavras, o Cristo não exige da nossa parte uma afeição que nos seja impossível, mas sim a ausência de todo o ódio, de todo o desejo de vingança, uma disposição sincera em ajudar nos momentos precisos aqueles que nos afligem, estendendo-lhes um pouco de auxílio.

O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abraça todas as criaturas. Deus é o seu foco. Assim como o Sol se projeta, sem exclusões, sobre todas as coisas e reaquece a natureza inteira, assim também o amor divino vivifica todas as almas; seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com trêmulos clarões os recônditos de cada coração humano. Todos os seres se criaram para amar. As partículas da sua moral, os germes do bem que em si repousam, fecundados pelo foco supremo, se expandirão algum dia. florescerão até que todos sejam reunidos numa única comunhão do amor, numa só fraternidade universal.

* * *

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligado ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo o amor.
Acima de tudo, Deus é amor. Por amor criou os seres para associá-lo a suas alegrias, à sua obra. O amor é um sacrifício; Deus hauriu nele a vida para dá-la às almas. Ao mesmo tempo que a efusão vital, elas receberiam o princípio afetivo destinado a germinar e expandir-se pela provação dos séculos, até que tenham aprendido a dar-se por sua vez, isto é, a dedicar-se, a sacrificar-se pelas outras. Com este sacrifício, em vez de se amesquinharem, mais os engrandecem, enobrecem e aproximam do Foco Supremo.

O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. E' pelo amor, sol das almas, que Deus mais eficazmente atua no mundo. Por ele atrai para si todos os pobres seres retardados nos antros da paixão, os Espíritos cativos na matéria; eleva-os e arrasta-os na espiral da ascensão infinita para os esplendores da luz e da liberdade.

O amor conjugal, o amor materno, o amor filial ou fraterno, o amor da pátria, da raça, da humanidade, são refrações, raios refratados do amor divino, que abrange, penetra todos os seres, e, difundindo-se neles, faz rebentar e desabrochar mil formas variadas, mil esplêndidas florescências de amor.

Até às profundidades do abismo de vida, infiltram-se as radiações do amor divino e vão acender nos seres rudimentares, pela afeição à companheira e aos filhos, as primeiras claridades que, nesse meio de egoísmo feroz, serão como a aurora indecisa e a promessa de uma vida mais elevada.

É o apelo do ser ao ser. É o amor que provocará, no fundo das almas embrionárias, os primeiros rebentos do altruísmo, da piedade, da bondade. Mais acima, na escala evolutiva, entreverá o ser humano, nas primeiras felicidades, nas únicas sensações de ventura perfeita que lhe é dado gozar na Terra, sensações mais fortes e suaves que todas as alegrias físicas e conhecidas somente das almas que sabem verdadeiramente amar.

Assim, de grau em grau, sob a influência e irradiação do amor, a alma se desenvolverá e engrandecerá, verá alargar-se o círculo de suas sensações. Lentamente, o que nela não era senão paixão, desejo carnal, ir-se-á depurando, transformando num sentimento nobre e desinteressado; a afeição a um só ou a alguns converter-se-á na afeição a todos, à família, à pátria, à Humanidade.

E a alma adquirirá a plenitude de seu desenvolvimento quando for capaz de compreender a vida celeste, que é toda amor, e a participar dela.

O amor é mais forte do que o ódio, mais poderoso que a morte. Se o Cristo foi o maior dos missionários e dos profetas, se tanto império teve sobre os homens, foi porque trazia em si um reflexo mais poderoso do amor divino. Jesus passou pouco tempo na Terra; foram bastantes três anos de evangelização para que o seu domínio se estendesse a todas as nações. Não foi pela ciência nem pela arte oratória que ele seduziu e cativou as multidões; foi pelo amor! Desde sua morte, seu amor ficou no mundo como um foco sempre vivo, sempre ardente. Por isso, apesar dos erros e faltas de seus representantes, apesar de tanto sangue derramado por eles, de tantas fogueiras acesas, de tantos véus estendidos sobre seu ensino, o Cristianismo continuou a ser a maior das religiões; disciplinou, moldou a alma humana, amansou a índole feroz dos bárbaros, arrancou raças inteiras à sensualidade ou à bestialidade.

domingo, 11 de dezembro de 2016

O Verdadeiro Amor - por Chico Xavier

Vídeo com trecho de entrevista do médium espírita mineiro, Chico Xavier, discorrendo sobre o amor em sua mais perfeita tradução.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Movimento Você e a Paz - Ano 19


O Movimento Você e a Paz é uma atividade promovida pela Mansão do Caminho, que consiste em realizar palestras públicas, proferidas por Divaldo Franco e outros convidados, mobilizados pelo ideal de uma vivência pacífica entre as criaturas humanas, buscando levar os indivíduos a uma reflexão profunda quanto à necessidade de renovação dos sentimentos e mudança de comportamento, a fim de superarem a atual conjuntura de violência e agressividade que se encontram.

Confira a agenda das palestras que serão encerradas, assim como nos anos precedentes, no dia 19 de dezembro no Campo Grande.


















AGENDA:

Data: 11/12/2016
Movimento Você e a Paz – Salvador/Bahia – Rio Vermelho
Domingo – 18h – Rua da Paciência, orla, ao lado da quadra de esportes

Data: 12/12/2016
Movimento Você e a Paz – Salvador/Bahia – Federação
Segunda-feira – 19h30 – Rua Sérgio de Carvalho, no campo de futebol do parque São Brás

Data: 14/12/2016
Movimento Você e a Paz – Salvador/Bahia – Dique do Tororó
Quarta-feira – 19h30 – Píer principal do Dique do Tororó

Data: 16/12/2016
Movimento Você e a Paz – Salvador/Bahia – Farol da Barra
Sexta-feira – 19h30 – Frente ao Farol

Data: 19/12/2016
Movimento Você e a Paz – Salvador/Bahia – Campo Grande
Segunda-feira – a partir das 18h30 – Praça Dois de Julho

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Amor, Paixão e Desejo segundo O Livro dos Espíritos


Em "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, na questão 939, os Espíritos esclarecem: "Há duas espécies de afeição: a do corpo e da alma, e toma-se frequentemente uma pela outra. A afeição da alma, quando é pura e simpática, é durável; a do corpo é passageira. Eis por que muitas vezes os que pensavam se amar com um amor eterno se odeiam quando acaba a ilusão." A paixão é a afeição do corpo que nos fala a citação de "O Livro dos Espíritos".

A paixão é desejo, instinto, sensação. É a necessidade possessiva de algo, tornando secundário o que não seja a conquista do objetivo traçado. É como se duas metades finalmente se estivessem a encontrar. Juntas, essas metades sentem-se uma só e separadas parece que lhes falta o essencial.

Quando alguém se apaixona é como se encontrasse tomado por uma ilusão, parecendo ter atingido o pico do Everest quando ainda está a iniciar a árdua escalada. Julga-se completo e inteiramente feliz, mesmo que tudo à sua volta esteja desfeito, não conseguindo perceber carências de qualquer espécie, nem necessidades de evolução ou aperfeiçoamento.

Apaixonarmo-nos é uma experiência fantástica, mas tem um problema: Se a sensação e o prazer forem o seu único carburante e não for acompanhada de uma qualidade de sentimentos que a substancie, a paixão é efémera e temporária! Isto é problemático porque muita gente é viciada em paixão e, não compreendendo este fato, vive constantemente à procura de alimentar a fantasia e a ilusão.

Nós vivemos numa época que privilegia o simplismo. Tudo é bom se for simples, rápido e acessível. Neste contexto social, a paixão é ótima porque é fácil, fugaz e até descartável; pelo contrário, o amor é péssimo pois é difícil, dá trabalho e exige comprometimento. A paixão é preguiçosa, não requer um esforço extraordinário. Mas sem esse mesmo esforço e dedicação não é possível vivenciar o verdadeiro amor, porque o amar é trabalhoso, exige vontade, compromisso e construção contínua.

Amar alguém não significa a existência de sacrifícios de qualquer espécie. Quem faz sacrifícios não ama porque a existência do sacrifício implica a ideia de que é um ato que não desejamos fazer e apenas o fazemos contrariados. Uma mãe que passa meses num hospital a acompanhar o seu filho doente não está a fazer qualquer sacrifício, mas antes a amar com todo o seu Espírito.

Dadas as circunstâncias, não existe outro lugar do mundo onde essa mulher preferisse estar. Ignora as suas necessidades e interesses, não por sacrifício, mas porque é essa a sua vontade. Quem, por vontade própria e por dedicação, decide exceder os seus limites por alguém, está a vivenciar verdadeiro amor.

Não temos de amar, mas nós escolhemos amar. Amar é sermos capazes de, por alguém, darmos um pouco mais de nós, expandir a nossa alma. O verdadeiro amor nos casais românticos, manifesta-se: Pelo desejo de união; pelo apreço pela companhia; pelo respeito pela individualidade do seu parceiro; na vontade de, pelo outro, exceder os próprios limites; no trabalho conjunto pela sua evolução intelectual, moral e espiritual; e no desejo de transformar essa união num laço de afinidade para toda a eternidade. A conclusão da investigação em análise na notícia vem ao encontro desta nossa reflexão.

O amor existente num casal romântico, pedra basilar num relacionamento que se pretende firme e duradouro, é fruto de incontáveis evoluções da espécie humana e do nosso Espírito, e está em permanente sublimação. Os instintos e as sensações, predominantes noutros tempos e épocas, dão agora lugar ao sentimento. Não significa isto que estas características tenham desaparecido, já que elas são naturais no ser humano, antes requerem controle e equilíbrio para que possam ser utilizadas em nosso proveito físico e da nossa evolução espiritual.


Carlos Miguel Pereira, CECA – Centro Espírita Caridade por Amor

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O Amor, o Grande Sentido da Vida

Palestra proferida pelo médium e orador espirita, Divaldo Pereira Franco, que expõe sobre o amor como a verdadeira essência da vida.

sábado, 3 de dezembro de 2016

A Lei de Amor


O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

O Espiritismo, por sua vez, vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino. Ficai atentos, porque essa palavra levanta a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, vencendo a morte, revela ao homem deslumbrado o seu patrimônio intelectual. Mas já não é mais aos suplícios que ela conduz, e sim à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve agora resgatar o homem da matéria.

Disse que o homem, no seu início, tem apenas instintos. Aquele, pois, em que os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do alvo. Para avançar em direção ao alvo, é necessário vencer os instintos a favor dos sentimentos, ou seja, aperfeiçoar a estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Trazem consigo o progresso, como a bolota oculta o carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se lentamente de sua crisálida, permanecem subjugados pelos instintos.

O Espírito deve ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do trabalho atual. E mais que os bens terrenos, ele vos conduzirá à gloriosa elevação. Será então que, compreendendo a lei do amor, que une a todos os seres, nela buscareis os suaves prazeres da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.

Lázaro, Paris, 1862
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.11, 8.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Especial do Mês


“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... (João,1)”. Sendo Deus Amor, o Verbo é o Amor...

O especial de fim de ano do “Manancial de Luz” tem como tema “o Amor”, essa essência divina que há inata em nossos corações, que une todos os seres e nos harmoniza com as leis naturais que regem o universo.

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