segunda-feira, 30 de maio de 2016

O Velho Mundo

O texto a seguir é um dos últimos artigos do médium Divaldo Franco, publicado na coluna Opinião, no Jornal A Tarde em 5.05.2016, data do seu aniversário e encerra o mês em sua homenagem.


O Velho Mundo


Retorno, mais uma vez, à Europa, numa sucessão de viagens desde há 31 anos contínuos, para divulgar o Espiritismo. As recordações das cidades formosas e atraentes voltam-me à mente numa comparação com os dias atuais, nos quais, o medo, o desconforto moral, a insegurança fazem-se presentes em, praticamente, todas as cidades, ricas sob os mais variados aspectos e afligidas entre as circunstâncias inesperadas de que são objeto.

Em toda parte quase, são encontradas as marcas do repúdio e do rancor num crescendo assustador. A solidariedade inicial aos sofredores que diariamente atravessam o Mediterrâneo em busca de um lar, de uma nova oportunidade, cede lugar ao ressentimento e ao armamento das emoções que se enclausuram, objetivando a sobrevivência aos infelizes atos de terrorismo.

Rememorando o passado relativamente remoto, vejo as caravelas europeias viajando na direção do Oriente com objetivos imperialistas e dominadores, escravizando populações que foram dizimadas, povos que se transformaram em objeto de cobiça, recursos de toda espécie que foram transferidos para embelezamento e deleite dos poderosos e cultos dominadores.

Esquecidos da cultura de cada raça, das suas origens e destinações, da misericórdia de Deus que a todos nos fez à Sua imagem e semelhança, na essência daquilo que somos, compraziam-se em atormentar e destruir. Hoje experimentam o retorno dos dislates da crueldade. O tema é credor de reflexão, a respeito da Lei de Causa e Efeito, utilizada pelo Espiritismo para explicar as aflições humanas e das sociedades.

O indivíduo é semeador da própria existência e responsável pelos atos que se permite, colhendo conforme a ensementação, porquanto nunca é possível fugir-se da consciência vigilante, mas que, de quando em quando, permanece entorpecida.

Viver, portanto, de acordo com a sublime filosofia do Pensador de Nazaré, Jesus, é de valor inestimável para a construção da própria felicidade.

Penso, então, no mundo de amanhã.


Divaldo Pereira Franco.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 5.5.2016.

sábado, 28 de maio de 2016

Paz e Plenitude



Não vos desespereis.

Não permitais que o desencanto abra fendas no âmago do ser.

Tende bom ânimo e confiai Naquele que é a Vida das nossas vidas.

Hoje sabeis que o corpo é o instrumento do Espírito, que nos merece respeito e carinho, para que desenvolvamos a vida na plenitude que lhe está reservada.

Mudemos o conceito espírita reflexionando profundamente nas lições do Evangelho de Jesus.

Deixemo-nos conduzir pela sabedoria filosófica de O Livro dos Espíritos, elucidando-nos as incógnitas existenciais. Eduquemos a mediunidade nas lições kardequianas, na abordagem científica dos fenômenos paranormais. E cantemos Jesus.

A sociedade, que conquistou as galáxias e as micropartículas, nunca necessitou de Jesus tanto quanto hoje.

Ide e amai. Não vos permitais ser inimigos de ninguém, mesmo que tenhais aqueles que se tornaram adversários vossos.

O Mestre nos espera. Filhas e filhos da alma, sede felizes aceitando os testemunhos cristãos. Sem as condecorações do sofrimento sois belas orquídeas que não têm beleza senão na tonalidade, mas não têm perfume.

Que o vosso perfume seja o exalar da caridade. Jesus em nós é o amor de Deus construindo a Era Nova.

Edificai-a porque voltaremos à Terra melhorada e feliz. Ouvistes e participastes deste banquete, em que venerandos Apóstolos do Cristianismo estiveram atendendo-vos e a palavra inspirada de companheiros de jornada convocaram-vos ao conhecimento, à alegria, à ética do Cristianismo.

Não busqueis fugir à realidade da Lei Soberana de Causa e Efeito. A dor é mensageira de Deus, é a bênção que Deus reserva aos Seus eleitos.

Isto posto, ide em paz e semeai o Reino de Deus em todos os corações. Em nome dos Espíritos espíritas que aqui estamos, desejamos-vos paz e plenitude.

Vosso amigo humílimo e paternal,

Bezerra de Menezes
Muita paz!


Mensagem psicofônica através do médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da XVIII Conferência Estadual Espírita, em 6.3.2016, em Pinhais/PR.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Divaldo Franco, Uma Homenagem aos 89 anos

Artigo de autoria de Ismael Gobbo em homenagem a passagem dos 89 anos de Divaldo Franco, publicado na Folha da Região de Araçatuba, SP, em 04 de maio de 2016.

domingo, 22 de maio de 2016

Joanna e Divaldo


No dia 5 de dezembro de 1945, eu a vi por primeira vez.

A minha memória guardou a data, porque foi um momento de muita significação e importância na minha atual existência.

Não a vi com as características de religiosa com que ela se vem apresentando nos últimos trinta anos, mas vi uma claridade muito grande, próxima de mim e uma voz muito meiga que me disse:

— Eu tenho a tarefa de caminhar contigo na atual existência corporal e envidarei todos os esforços para que a nossa tarefa se coroe de êxito. Não te prometo as regalias nem as comodidades que, às vezes, entorpecem os sentidos e aniquilam os ideais. Não esperes de mim aquilo que o mundo pode dar e que tu conseguirás com teu próprio esforço, mas eu te afianço ser necessário que, na tua fidelidade à palavra do Senhor, contes com a minha presença de amiga na razão direta em que eu possa contar contigo nas necessidades do nosso programa.

Isto se deu na residência de uma família amiga, onde o grupo se encontrava semanalmente, todas as terças-feiras em um quarto modesto, num porão. É muito significativo constatar a similitude de acontecimentos.

Por uma curiosa "coincidência" esteve ontem e talvez esteja hoje, à noite, na palestra, o irmão da pessoa que nos franqueava a sua casa para as nossas reuniões — o senhor Ederlindo Sá Roriz. Era na residência de sua irmã Eunice, que nós nos reuníamos para tentarmos os primeiros passos, àquele tempo, no exercício de mediunidade, porque nós não tínhamos a menor ideia do que era o Espiritismo.

Portanto, naquela noite de 5 de dezembro apareceu-nos esse ser espiritual e se comprometeu a ajudar-nos.

A partir daquela época a nossa vida passou a ter uma diretriz e um significado de bom direcionamento, porquanto eu passei a senti-la e vê-la quase diariamente. Nestes quarenta e dois anos * que nos separam daquela oportunidade, essa Entidade, a princípio anônima, constituiu-nos um farol aceso lutando contra a ventania.

Ainda me recordo que, naquela mesma noite, eu perguntei:

— Como é o seu nome?

— Chama-me "um Espírito Amigo".

Eu fiquei algo frustrado, porque tinha muita preocupação com os nomes, mas o "Espírito Amigo" me atendeu, de certo modo, a necessidade.

Passaram-se os anos e aquele "Espírito Amigo" continuava a estar comigo.

No ano de 1949 eu conheci o médium Francisco Cândido Xavier. Fui seu hóspede em Pedro Leopoldo. Já tinha alguma noção de Doutrina Espírita, já havia lido O Livro dos Espíritos, estava estudando-o. Já havia lido alguns romances Eleonora, Vítimas do Preconceito, A Vingança do Judeu, que eram os romances da época, e então, ao estar na casa de Chico Xavier, não pude sopitar a minha curiosidade de fazer-lhe uma pergunta, logo ao amanhecer do dia imediato.

Quando despertamos e antes que ele fosse trabalhar na "Fazenda Modelo", do Ministério da Agricultura, onde era datilografo, eu lhe perguntei:

— Chico, você, com essa visão transcendental, viu quem é o meu guia? (Porque, à época, havia uma mentalidade guiista. Todo mundo queria ter um guia e eu também, que era filho de Deus).

E o Chico, com a mineirice dele, disse:

— Divaldo, que coisa, eu vi, mas não sei quem é.

Foi o mesmo que não ter visto, pois ficamos como estávamos.

Ao largo dos anos as pessoas sempre me perguntavam:

— Mas, Divaldo, quero lhe fazer uma pergunta: Quem é o seu guia? (Era o meu ponto nevrálgico).

— Eu não sei, não posso dizer quem é, pois eu não sei.

Certa vez, uma senhora insistiu tanto neste assunto, o do nome do guia, que resolvi conversar seriamente com o "Espirito Amigo". Quando me apareceu eu me queixei, dizendo que estava muito desgostoso, pois todos sabiam quem era o seu guia, menos eu.

— Por favor — insisti — me dê um nome, você há de ter tido qualquer nome na Terra.

Pois as pessoas me perguntam e eu respondo: "Um Espírito Amigo"...

O Espírito sorriu, e respondeu:

— Divaldo, eu vou dizer: o teu Guia é Jesus.

— Ê, mas Ele é o guia de todo mundo, da Humanidade inteira. Eu vou pegar uma beiradinha de nada. Eu quero um guia para mim; Jesus eu já sei que o é, mas todos informam: Fulano é o meu guia. Eu queria ter um para mim.

O Espírito sorriu outra vez, jovialmente e falou:

— Bem, tu me chamarás Joanna.

Tive uma pequena decepção, achei o nome tão simples...

— Mas, só Joanna?

— Olha, Divaldo, chama-me Joanna de Angelis.

Quando ouvi o nome latino fiquei mais satisfeito.

— Quer dizer que a senhora, na última encarnação, foi mulher?

— Sim, eu fui mulher. Eu fui Abadessa do Convento da Lapa, aqui, em Salvador, e que deu a vida nas lutas da Independência da comunidade brasileira. Tu sabes quem foi a Abadessa Joana Angélica de Jesus.

Finalmente o meu desejo fora atendido, porém, eu ainda queria algo mais.

— A senhora deixa-me ver o seu rosto, pois me aparece assim, tão anônima...

Ela então se materializou diante de mim, e eu a vi, com uma riqueza de detalhes talvez maior do que a que eu estou vendo nas pessoas agora.

Ela me apareceu luminosa, as mãos estendidas, o véu azul, e me deixou fixar a imagem.

Ela desencarnou, à época, com mais de sessenta anos, mas ela me apareceu com um esplendor que me fazia recordar uns quarenta anos de idade, uma beleza e uma idade indimensional, aquela idade que está além do tempo e além do espaço.

Eu me comovi e me senti profundamente a ela vinculado, como se isto em mim, no momento, tivesse desabrochado. E perguntei-lhe:

— Por que a senhora não me disse antes?

— Tu eras muito imaturo. E a primeira lição de sabedoria que eu te queria dar, era a da paciência. Quem pretende servir a Jesus deve aprender com o tempo e disciplinar a vontade. A mediunidade é um ministério de autocontrole, de disciplina e de serviço. Se eu te anunciasse, por ocasião do teu começo, a respeito de nossas vinculações e te dissesse quem eu era, na tua ingenuidade e no teu entusiasmo baratearias muito estas informações. Agora, já és um homem, já tens uma visão mais cósmica da vida e assim já nos podemos entender muito mais.

— Ademais — prosseguiu Joanna — eu não confiava em ti, pois não tinhas essa maturidade que os anos oferecem e que o sofrimento imprime na personalidade. Não te poderia dar uma tarefa além das tuas forças, porque, de repente, a abandonavas... Quero dizer-te que, entre nós, os Espíritos responsáveis, uma tarefa passa a ter valor depois que os dez primeiros anos são vividos com abnegação. Porque até dez anos de atividades pode-se considerar um trabalho de entusiasmo, mas quem é fiel em dez anos de lutas, já merece uma promoção de responsabilidade. Agora já transcorreram mais de dez anos e estás em condições de saber.

(*) A narrativa foi feita no mês de setembro de 1987, no Centro Espírita Joanna de Angelis, em Juiz de Fora, MG. (Nota da Editora)


Texto extraído do livro O Semeador de Estrelas, de Suely Caldas Schubert

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O que é o Espiritismo, por Divaldo Franco

Uma palestra memorável do médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, na cidade de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, versando sobre os fundamentos da doutrina espírita.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Uso da Palavra


Instrumento de alto significado é o verbo que faculta a comunicação e a convivência entre as criaturas.

Jesus, o excelso Mestre, abrindo a boca enunciou as mais belas palavras jamais ouvidas na Terra.

Tomou de um grão de mostarda, insignificante, e transformou-o num poema de singeleza, num hino de referência à fé.

Num entardecer inesquecível, num monte bordado de Sol poente, compôs a mais harmoniosa ode à bem-aventurança, alterando a estrutura do pensamento sociopsicológico e comportamental da Humanidade.

Esse poema clássico modificou os sentimentos humanos e rompeu a cortina de sombras dos preconceitos do passado, enquanto exaltou os humilhados e perseguidos, os abandonados e esquecidos, os esfaimados e infelizes em geral, oferecendo-lhes a herança da paz e a fortuna do reino dos céus.

Não, porém, a todos, pois que existem aqueles rebeldes e vingativos que se não dispõem à transformação moral para melhor, ao aproveitarem a nobre provação.

Com o brilho de cada palavra compôs as novas de alegrias que permanecem como o roteiro mais seguro para a vivência da plenitude.

Utilizou-se das paisagens iridescentes e das coisas comuns, corriqueiras, para construir a sinfonia do Evangelho que ainda comove a sociedade terrestre.

Viveu a paz em todos os instantes e não aceitou as infelizes discussões dos hábeis insensatos dominadores de vidas e de consciências.

Cada vez que enunciava a palavra havia um objetivo nobre antes não conhecido e, sem censurar, corrigia os equivocados e desculpava a ignorância em predomínio.

Os Seus silêncios enriqueciam de paz e de reflexão aqueles que O acompanhavam.

Até hoje o Seu verbo sublime vem merecendo cuidados e análises para se transformar em terapia valiosa para os enfermos do mundo.

Arrebanhou multidões com palavras simples aureoladas de amor e todos quantos as ouviram, se não lograram penetrar-se do seu conteúdo vêm reencarnando sob a musicalidade Divina dos Seus conceitos, que tornam a sociedade melhor.

Nunca Lhe puderam imputar a pronúncia de uma palavra perversa ou venenosa, vulgar ou degradante.

Todas eram elaboradas com o suave perfume da compaixão e do entendimento.

Toma-O como exemplo, silenciando quando não possas ajudar ou enunciando-a somente para socorrer.

*

Oradores exaltados e escritores enfermos, dominados pelo pessimismo, têm-se utilizado da palavra para malsinar, atormentar, promover o ódio e a perseguição, fomentar as guerras vergonhosas.

Alguns são responsáveis por crimes hediondos, como consequência da mensagem belicosa e agressiva. Outros dizimaram vítimas incontáveis com as suas inflamadas dissertações. Diversos deixaram uma herança maldita de preconceitos e horrores, exteriorizando os conflitos que os martirizaram, feridos pela inveja da pureza, da ingenuidade, dos valores éticos.

Celebrizaram-se no mundo, que detestavam, enquanto se locupletavam com o lucro das suas assertivas venenosas e amargas...

Arrependidos, após o despertar no Além-Túmulo, rogam em padecimentos quase insuportáveis, o mergulho nos tecidos da miséria orgânica ou social, econômica, na mudez ou surdez, a fim de resgatarem os crimes, impossibilitados de pensar, no presídio carnal em que se encontram.

A palavra é neutra na sua estrutura linguística. O uso que dela se faz, dá-lhe sentido libertador e feliz ou torna-a ácido destrutivo que arde no íntimo daquele que a expressa.

Tem cuidado com a palavra.

Reflexiona em torno dos conceitos que emitas, evitando que as paixões inferiores ocupem o espaço verbal, denegrindo ou levando suspeitas em relação aos outros ou a qualquer tema. Se não conheces o assunto, silencia e ouve. Se tens um conceito a seu respeito, mantém-te sereno e não o expresses, especialmente se é portador de conflitos e de acusações, de propósitos infelizes que mais perturbam do que ajudam.

Aprende a usá-la para a edificação do Bem e da Verdade.

Os comentários infelizes e difamadores que fazes, complicam-te o futuro espiritual em razão do prejuízo que promove.

Altera a tua óptica verbal, usando as tuas expressões com piedade e respeito pelo outro.

Se não puderes ajudar, não perturbes, nem cries animosidade contra o teu próximo.

Com uma palavra levanta o ânimo de alguém alquebrado, ilumina uma consciência obscurecida, facilita a movimentação de outrem paralisado.

O que comentas com censura não é com certeza conforme vês e reprochas com acrimônia.

De acordo com o teu estágio evolutivo depreendes o que se passa a tua volta, o que não significa seja isso a realidade.

A maledicência é virose terrível que envilece as vidas.

Seja tua a palavra de bondade, que intercede a favor, que ampara e ergue o ser infeliz às culminâncias da sua jornada.

*

Jesus e Suas palavras!

Medita nos Seus ditos e feitos, imunizando-te contra o mal que ainda se demora em ti, transformando-o em compaixão e solidariedade.

Ninguém na Terra incorruptível.

Somente Ele o conseguiu.

Faze tuas as palavras dEle e torna-te bem-aventurado também.


Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

sábado, 14 de maio de 2016

Divaldo e a Mansão do Caminho

Conheça a Mansão do Caminho fundada por Divaldo Pereira Franco e Nilson Souza Pereira no ano de 1947, em Salvador, BA e o seu primoroso trabalho de assistência, acolhimento e amor ao próximo.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O Semeador de Estrelas



Por: Orson Peter Carrara

Valho-me do livro O Semeador de Estrelas, de Suely Caldas Schubert, da Livraria Espírita Alvorada Editora, lançado em 1990, dentre tantos outros valiosos trabalhos já publicados com fatos e resenhas biográficas do médium Divaldo Pereira Franco, para a presente abordagem, face à inspiração que a citada obra sempre sugere em suas agradáveis e valorosas páginas.

É que a vida do nobre seareiro, com exemplar folha de serviços ao movimento espírita e ao Evangelho de Jesus, é tão rica de ocorrências nobres, apesar das lutas e sacrifícios que sempre enfrentou, que também se constitui em inesgotável fonte de referências para páginas e páginas que retratem os exemplos e fatos da vida do querido amigo e médium Divaldo Franco.

Suely Caldas, conhecida médium, escritora e palestrante espírita, com vários livros igualmente publicados, foi muito feliz na seleção dos casos que formam o volume em referência. Talvez pela leitura que ficou marcante na memória, utilizo-o desta feita para referir-me a Divaldo, a quem guardo imensa gratidão.

Os 41 capítulos da obra, repletos de ensinos e emoções superiores - justamente pelos exemplos de vida e dedicação ao bem - nos casos apresentados, oferecem ao leitor autêntico roteiro para entender várias circunstâncias da vida que bem podem ser apropriadas a realidade diária de cada um.

Divaldo, com sua experiência, transmite nas situações de vida orientações claras de bem viver, para seguir retamente o Evangelho, fazendo-o farol a nortear os dias.

O título da obra, feliz por si mesmo, indica mesmo o que é Divaldo na vida de todos nós: um semeador de estrelas que abre nosso coração para a alegria, a esperança e amor ao bem.

Seus livros, sua oratória vibrante, seu magnetismo pessoal e seu trabalho incansável - seja na conhecida Mansão do Caminho ou nas próprias viagens - dizem bem desse trabalho de semeadura.

Divaldo semeou por toda parte, semeou no coração de todos, em países, cidades, instituições. É um semeador iluminado.

Seus 85 anos em 2012 e os 60 anos da Mansão do Caminho, também em 2012, dizem por si só desse trabalho incansável.

Abstenho-me de transcrever trechos do livro em referência. Penso que o melhor a fazer é indicar o livro ao leitor, para que se deixe contagiar pelas vibrantes páginas do belo livro que igualmente ora nos inspira.

E após falar do livro, como esquecer o Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado em 1947 e, portanto, também completando seus 65 anos de atividades em 2012? Vale dizer da presença marcante de Nilson de Souza Pereira, como bem destacado no texto Amizade, de Rogério Coelho, de cujo trabalho conjunto resultou cinco anos depois o trabalho social da Mansão do Caminho. Tais feitos falam da grandeza e nobreza dessas almas dedicadas que nos ensinam amar e viver.

Obrigado Divaldo. Sua presença ilumina nossa vida.


Texto publicado no blog divaldofrancoembaixadordapaz.blogspot.com.br em 28/10/2011

domingo, 8 de maio de 2016

Especial Dia das Mães - Um Presente para todas as Mães

Nesse dia das mães dedico essa mensagem para a minha, que amo de todo o meu coração, como também para todas as mães do mundo.




Um Presente para todas as Mães


Eu ainda quase nem existia, mas já sabia o que era ser amado.

Sentia-me protegido, tocado, abraçado.

E, a cada dia, todos esses sentimentos pareciam aumentar ainda mais.

Com o tempo eu fui crescendo, crescendo, até chegar o dia de conhecer quem cuidava de mim com tanto carinho.

Mamãe, a primeira palavra que eu aprendi a falar. E, sem dúvida, a mais bonita de todas.

Nunca vou esquecer aquele seu sorriso quando eu cheguei ao mundo.

Você era tão jovem e tão bela, que logo me encantei. Ali, eu já sabia, eu tenho a melhor mãe do mundo.

Hoje, eu quero sentir de novo aquela proteção, aquele colo e aquele carinho que só você é capaz de demonstrar.

Eu sei, em todos esses anos, fui responsável por mudar sua rotina, seu humor, criei algumas preocupações e Talvez até algumas rugas. Mas nada que tenha tirado a sua beleza. Aliás, ela parece ser infinita.

Cheguei assim, meio de repente, do nada, sem pedir licença. E, por isso, peço que me desculpe.

Mas você era guerreira, lutou para me dar sempre o melhor. Arregaçou as mangas para não deixar faltar nada. Era Incansável, Corajosa, forte e, acima de tudo, mãe.

Quantas vezes eu já desapontei você? Quantas vezes fiz manha, birra? Ou tentei vencer pelo choro? Lembro-me de uma época onde nada era o suficiente para me agradar, queria sempre mais, Coisa de “aborrecente”.

Mas você nunca desistiu de mim. Pelo contrário, sempre estava lá... Dando-me conselhos, orientando é, às vezes, até brigando. Claro, tudo pelo meu bem.

Por isso, mais do que homenagear eu gostaria de pedir desculpa. Desculpa por não ter lhe ouvido, desculpa por ser arrogante, desculpa por ter sido imprudente e desculpa por nem sempre conseguir expressar esse grande amor que sinto por você.

Hoje e Por toda minha vida eu vou rezar, vou lutar e vou pedir para que você possa sempre ter o melhor que a vida oferece. Assim, da mesma forma e com a mesma garra que você fez por mim a vida toda.

E não porque mãe só existe uma e sim porque amor de mãe é único.

Deivison Pedroza

sábado, 7 de maio de 2016

Divaldo Franco - Dia das Mães

O Médium Divaldo Pereira Franco debate sobre o tema “maternidade”, numa entrevista ao programa Conversando com Divaldo Franco.






quinta-feira, 5 de maio de 2016

Aniversário do Manancial de Luz


Desejo nesse dia muita paz, amor, luz e alegria para os nossos leitores.
Muito obrigado pela presença de todos!


Abraço fraterno!
Carlos Pereira

Aniversário de Divaldo Franco


Que Deus guie os vossos caminhos para que sempre possas fazer brotar na seara dos nossos corações um luminífero jardim de estrelas.

Parabéns, muita saúde e Paz pelo seu aniversário!

São os votos do Manancial de Luz!

Carlos Pereira.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Divaldo Pereira Franco


Divaldo é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. Dos seus oitenta anos, sessenta foram devotados à causa Espírita e às crianças excluídas, das periferias de sua Salvador. Nasceu em cinco de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia, e desde a infância se comunica com os espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.

É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo.

Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos, atendendo atualmente a cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato.

Orador com mais de 11.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 62 países, concedendo mais de 1.100 entrevistas de rádio e TV, em mais de 450 emissoras. Recebeu mais de 700 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.

Como médium, publicou 202 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve 92 versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.

Espírita convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em sete de setembro de 1947.

Dois anos depois, iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passava de simples exercício. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.

Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Ângelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo. Atualmente, o médium é recordista e conta com 202 títulos publicados, incluindo os biográficos que retratam sua vida e obra.


Biografia do site oficial de Divaldo Franco

domingo, 1 de maio de 2016

Especial do Mês


No decorrer dos tempos, a humanidade tem recebido vultos luminares que trazem como missão auxiliar o progresso moral e espiritual do nosso orbe. Dentre essas personalidades está Divaldo Pereira Franco.

Referindo-se ao potencial dialético e grandiosidade de sua oratória, disse uma vez o médium Chico Xavier, "Divaldo tem uma estrela na boca" e com base nessa assertiva, a médium, grande maestrina e dedicada divulgadora da doutrina espírita no Brasil, Suely Caldas Schubert, o apelidou de “O Semeador de Estrelas” lançando no ano de 1990 o livro biográfico com o mesmo título, contendo em seu primeiro capítulo a mensagem que elucida de forma filosófica e poética a magnificência do seu desiderato.

"A seara é grande...
Eis que vem o semeador e a percorre.
Seus passos são firmes, decididos, incansáveis.
As sementes de luz são lançadas — lúculas que permanecem brilhando.
Todas as terras percorridas recebem a ensementação.
Mas nem todas medram agora.
O semeador segue adiante.
Não olha para trás.
Os anos passam e ele caminha.
Quarenta anos percorrendo as leiras do coração humano.
O mundo o chama para ouvi-lo falar desse Ideal que o abrasa.
A missão de semear é intemporal.
Divaldo Franco semeia.
Na esteira dos seus passos, todavia, brilham estrelas que se acendem na noite dos tempos.
A "via láctea", iluminada, refulge e aponta, com seu caminho de estrelas, a direção do Cristo cósmico.
O semeador sai a semear..."

No mês do nono aniversário do Manancial de Luz temos a imensa alegria e satisfação de homenagear com o especial "Divaldo, Vida e Pensamentos em um Jardim de Estrelas" a Divaldo Pereira Franco, reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade e que também nesse mês está comemorando o seu aniversário de oitenta e nove anos de vida.

Como parte dessa homenagem as nossas postagens trarão passagens da vida do emérito médium baiano, além de frases, pensamentos e mensagens psicografadas que integram o conjunto de sua obra junto à doutrina espírita e ao Evangelho de Jesus.
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