quarta-feira, 29 de julho de 2015

A Ciência e a Alma, A Teoria de Hameroff e Penrose


Em uma tentativa de inserir na ciência os conceitos de alma e “consciência”, os cientistas Stuart Hameroff (diretor do Centro de Estudos da Consciência na Universidade do Arizona, EUA) e Sir Roger Penrose (físico matemático da Universidade de Oxford, Inglaterra) criaram a teoria quântica da consciência, segundo a qual a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos) no interior das células cerebrais.

Eles argumentam que nossa “consciência” não seria fruto da simples interação entre neurônios, mas sim resultado de efeitos quânticos gravitacionais sobre esses microtúbulos – teoria da “redução objetiva orquestrada”. Indo mais longe: a alma seria “parte do universo” e a morte, um “retorno” a ele (conceitos similares aos do Budismo e do Hinduísmo).

A alma e a mecânica quântica


De acordo com Hameroff, experiências de quase morte estariam relacionadas com essa natureza da alma e da consciência: quando o coração para de bater e o sangue deixa de circular, os microtúbulos perdem seu estado quântico. “A informação quântica contida neles não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo”.

Se o paciente é trazido da beira da morte, essa informação volta aos microtúbulos. “Se o paciente morre, é possível que a informação quântica possa existir fora do corpo, talvez de modo indefinido, como uma alma”, acrescenta.

Embora a teoria ainda seja considerada bastante controversa na comunidade científica, Hameroff acredita que os avanços no estudo da física quântica estão começando a validá-la: tem sido demonstrado que efeitos quânticos interferem em fenômenos biológicos, como a fotossíntese e a navegação de pássaros.

Vale ressaltar que Hameroff e Penrose desenvolveram sua teoria com base no método científico de experimentação e em estudos feitos por outros cientistas, ao contrário do que ocorrem em casos de “pseudociência” em que simplesmente se acrescenta a física quântica como “ingrediente legitimador” de teorias sem fundo científico. Basta aguardar para ver se outros experimentos e estudos validam as descobertas da dupla.[Daily Mail UK]

Por: Guilherme de Souza (hypescience.com)

Confira um vídeo sobre a pesquisa de Hameroff e Penrose (conteúdo legendado):

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Meditação ganha, enfim, aval Científico


“Estudos sérios estão afastando as dúvidas que costumavam pairar sobre a prática e mostram que ela é extremamente eficaz no tratamento do stress e da insônia, pode diminuir o risco de sofrer ataque cardíaco e até melhorar a reação do organismo aos tratamentos contra o câncer”.

A receita para lidar com dezenas de problemas de saúde é fechar os olhos, parar de pensar em si e se concentrar exclusivamente no presente. A ciência está descobrindo que os benefícios da meditação são muitos, e vão além do simples relaxamento. "As grandes religiões orientais já sabem disso há 2.500 anos. Mas só recentemente a medicina ocidental começou a se dedicar a entender o impacto que meditar provoca em todo o organismo. E os resultados são impressionantes", afirma Judson A. Brewer, professor de psiquiatria da Universidade Yale.

Iniciada na Índia e difundida em toda a Ásia, a prática começou a se popularizar no ocidente com o guru Maharishi Mahesh Yogi, que nos anos 1960 convenceu os Beatles a atravessar o planeta para aprender a meditar. Até a década passada, não contava com respaldo médico. Nos últimos anos, os pesquisadores ocidentais começaram a entender por que, afinal, meditar funciona tão bem, e para tantos problemas de saúde diferentes. "Com a ressonância magnética e a tomografia, percebemos que a meditação muda o funcionamento de algumas áreas do cérebro, e isso influencia o equilíbrio do organismo como um todo", diz o psicólogo Michael Posner, da Universidade de Oregon.

A meditação não se resume a apenas uma técnica: são várias, diferindo na duração e no método (em silêncio, entoando mantras etc.). Essas variações, no entanto, não influenciam no resultado final, pois o efeito produzido no cérebro é parecido. Na prática, aumenta a atividade do córtex cingulado anterior (área ligada à atenção e à concentração), do córtex pré-frontal (ligado à coordenação motora) e do hipocampo (que armazena a memória). Também estimula a amígdala, que regula as emoções e, quando acionada, acelera o funcionamento do hipotálamo, responsável pela sensação de relaxamento.

Não se trata de encarar a meditação como uma panaceia universal, os estudos mostram também que ela tem aplicações bem específicas. Mas, ao contrário de outras terapias alternativas que carecem de comprovação científica, a meditação ganha cada vez mais respaldo de pesquisas realizadas por grandes instituições.

Hoje, os estudos sobre os benefícios da meditação estão concentrados em seis áreas:


Redução do stress


Meditar é mais repousante do que dormir. Uma pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo. Mas os efeitos para o cérebro vão mais longe: pessoas que meditam todos os dias há mais de dez anos têm uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade e stress. E experimentam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. A mudança na produção de hormônios foi observada por pesquisadores do Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia. Eles analisaram o nível de adrenalina, cortisol e endorfinas antes e depois de um grupo de voluntários meditar. E comprovaram que, quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção de hormônios do stress. Este efeito positivo não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Um estudo conduzido pelo Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, colocou 15 voluntários para aprender a meditar em quatro aulas de 20 minutos cada. A atividade cerebral foi examinada antes e depois das sessões. Em todos os pesquisados, foi observada uma redução na atividade da amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. E os níveis de ansiedade caíram 39%. Para quem já está estressado, a meditação funciona como um remédio. Foi o que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram ao analisar 28 enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México, 22 delas com sintomas de stress pós-traumático. A metade que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação viram os níveis de cortisol baixar 67%. A outra metade continuou com os mesmos níveis. Resultados parecidos foram observados entre refugiados do Congo, que tiveram que deixar suas terras para escapar da guerra. O grupo que meditou ao longo de um mês viu os sintomas de stress pós-traumático reduzir três vezes mais do que as pessoas que não meditaram – índices parecidos aos já observados entre veteranos americanos das guerras do Vietnã e do Iraque.

Melhoria do sistema cardiovascular


A Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia conseguiu melhorar a sobrecarga cardíaca de 31 adolescentes americanos hipertensos. Os jovens apenas acrescentaram um hábito a suas rotinas: meditar duas vezes por dia, durante 15 minutos, ao longo de quatro meses. Outros 31 receberam orientações médicas, mas não meditaram. A primeira metade terminou o período de testes com a massa do ventrículo esquerdo menor – sinal de redução dos riscos de desenvolver doenças cardíacas e vasculares. Outro levantamento, este da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mediu o acúmulo de gordura nas artérias de 30 pessoas com pressão alta. Depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao longo de sete meses, a quantidade estava menor, enquanto que ela não havia sido alterada no grupo de controle. Meditar também é útil para reduzir em 47% as chances de ataque cardíaco e infarto em adultos. Foi o que concluiu a Associação Americana do Coração, depois de acompanhar um grupo de pacientes de 59 anos de idade, em média, ao longo de nove anos, de 2000 a 2009. Todos continuaram recebendo a medicação necessária, mas metade foi convidada a participar de sessões de meditação sem regularidade definida. Neste grupo, a pressão arterial caiu significativamente. "Foi como se a meditação funcionasse como um medicamento totalmente novo e muito eficiente para prevenir doenças cardíacas", afirma o fisiologista americano Robert Schneider, diretor do Center for Natural Medicine and Prevention e responsável pelo estudo.

Insônia e distúrbios mentais


Técnicas de relaxamento profundo, colocadas em prática durante o dia, podem melhorar a quantidade e a qualidade do sono. É o que aponta um estudo de 2008, do Northwestern Memorial Hospital, de Illinois. Cinco pessoas, com 25 a 45 anos e sofrendo de insônia crônica, foram submetidas a meditação durante dois meses. Passaram a dormir duas horas a mais por dia e alcançaram níveis de sono REM mais próximos do considerado saudável. Em muitos casos, a insônia é sintoma de depressão. A meditação também funciona para atacar a causa. A Universidade da Califórnia conseguiu reduzir os casos de depressão entre 20 idosos com um simples programa de oito semanas de relaxamento, meia hora por dia. "No limite, meditar atrasar o aparecimento de sintomas do Alzheimer. A depressão na terceira idade é um fator de risco para o desenvolvimento desta doença", afirma o psiquiatra Michael Irwin, professor do Semel Institute for Neuroscience and Human Behavior da universidade. O psicólogo Michael Posner e o neurocientista e professor da Universidade de Tecnologia do Texas Yi-Yuan Tang mediram a densidade dos axônios de pessoas que começaram a meditar. Quanto mais densos, maior a capacidade de realizar conexões cerebrais e menores os riscos de sofrer distúrbios mentais, de depressão a esquizofrenia. "A quantidade de conexões cerebrais está diretamente relacionada à saúde mental. Neste sentido, podemos dizer que a meditação é um exercício para a mente, excelente para deixá-la mais 'musculosa' e prevenir doenças", afirma o professor Posner.

Alívio da dor


Quem tem a meditação como hábito sente menos dor. O pesquisador Joshua Grant, do Departamento de Fisiologia da Universidade de Montreal comprovou esta hipótese encostando placas aquecidas nas nucas de 26 pessoas, 13 delas sem contato com a técnica e outras 13 com mais de 1000 horas de experiência em meditação. A placa era aquecida a 46 graus, depois 47, e assim sucessivamente, até 56. Todos os meditadores suportaram temperaturas acima dos 52 graus. Nenhuma das pessoas inexperientes aguentou mais do que 50 graus. Na medida, o grupo que medita respirou 12 vezes por minuto. O outro respirou 15 vezes, um indício de stress maior. "As pessoas que meditam precisam menos de analgésicos. Elas sofrem menos pela antecipação da dor", diz Grant, que, no cruzamento de dados, concluiu que o hábito de meditar provocou uma resistência à dor 18% maior. De acordo com um grupo de neurocientistas do Center for Investigating Healthy Minds da Universidade de Wisconsin-Madison, a resistência de quem medita é maior em situações em que o stress influencia diretamente no nível de dor – caso de artrite e inflamações intestinais.

Reforço do sistema imunológico


O sistema imunológico também é favorecido. "O aumento da atividade cerebral relacionada a pensamentos positivos tem influência direta na maior produção de anticorpos. A meditação também intensifica a ação da enzima telomerase", diz Judson A. Brewer, de Yale. As implicações desta descoberta são fundamentais para o tratamento de tumores malignos. A Associação Americana de Urologia já declarou que a meditação é recomendada para ajudar a conter o câncer de próstata. Também ajuda a lidar com o câncer de mama. Um grupo de 130 mulheres com a doença, todas com mais de 55 anos, aceitaram participar de um teste que reforça esta teoria. Ao longo de dois anos, elas foram divididas em dois grupos, um deles fazendo meditação. A situação foi monitorada pelos médicos do Saint Joseph Hospital, em Chicago. A metade que meditou teve maior resistência para lidar com as dores provocadas pela quimioterapia e experimentou uma reação física melhor à doença.

Melhoria na concentração


Na escola estadual Bernardo Valadares de Vasconsellos, em Sete Lagoas (MG), os 1.400 alunos fazem, todos os dias, o Tempo de Silêncio. Quem desejar pode aproveitar os 15 minutos para meditar. Quem não quiser, pode apenas descansar. A iniciativa foi inspirada pela Fundação David Lynch, que já orientou a criação de programas de meditação na escola estadual Presidente Roosevelt, em São Paulo, e na escola estadual Helio Pelegrino, no Rio de Janeiro. “Estimamos que 20% dos estudantes continuam meditando por conta própria”, diz Joan Roura, diretor da fundação no Brasil. “Alunos que meditam são mais tranquilos, mais focados e têm maior capacidade de apreender informações.” A prática rende melhores notas: entre 235 crianças de colégios de Connecticut que começaram a meditar, representou um aumento de 15% nas provas e avaliações. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pela atenção chegam a ficar mais densas quando se medita. Foi a conclusão a que chegaram pesquisadores de Harvard, Yale e MIT, municiados por scanners de cérebro. Pessoas que mediram com frequência ao longo de vários anos também demoram mais para sofrer a redução destas áreas, em especial o córtex frontal. “Um estudante que medita pode ter melhores notas, uma vida mais saudável e boas condições de lutar por melhores postos no mercado de trabalho, com menor tendência para sofrer doenças cardiovasculares, stress ou distúrbios mentais”, diz Judson A. Brewer. Em resumo: “Meditar é uma boa forma de alcançar uma vida mais feliz, saudável e produtiva”.

Fonte: Revista Veja, por: Tiago Cordeiro


Assista também aos vídeos “Ciência da Meditação” que demonstra pesquisas científicas desenvolvidas através da neurociência e “Verdades Espirituais” (Spiritual Truths) que trata da meditação e a sua relação com o “corpo astral” e o corpo físico.


Ciência da Meditação


Verdades Espirituais (Spiritual Truths)

sábado, 25 de julho de 2015

A Transição Planetária e As Energias Cósmicas




Um Momento Crucial


A Terra está passando por uma transição na qual energias cósmicas mais potentes e puras começam a permeá-la e a afastar forças negativas que por milênios estiveram aqui instaladas.

Conscientemente ou subconscientemente todos sabem de que se trata quando ouvem falar nessa transição e logo pressentem algo que transformará toda a superfície do planeta. Sentem tensão, temor ou depressão à medida que seus antigos valores vão decaindo. Sobretudo nas metrópoles a decadência das bases desta civilização assume grandes proporções, destruindo o ânimo, a harmonia e o equilíbrio, impedindo que haja paz entre os seres e no interior de cada um.

Mas é possível estar diante desta transição planetária de forma inteligente, não como vítima, mas como colaborador das energias superiores, radiantes e luminosas que começam a se implantar. Para isso, importa saber que os pensamentos e as emoções estão em geral mergulhados nesse contaminado campo coletivo de tensão e conflito e que, portanto, não são confiáveis.

O primeiro passo é o de tomar consciência de que no próprio ser há um núcleo que está acima dos pensamentos normais e das emoções, um núcleo de harmonia estável, que não se deixa abalar por nenhuma situação externa. Trata-se de aspirar ao contato e à identificação com esse núcleo.

O segundo passo é o de aprender a frear a mente para impedir sua tendência a envolver-se com os estímulos desarmonizadores que recebe. Esses dois passos — o do reconhecimento do núcleo de paz interior e o do controle da mente — são fundamentais. Ante qualquer situação conflituosa, esses passos têm grande valor.

Outro passo essencial é o de não deixar que a inércia se implante no ser. A tensão e a depressão enfraquecem o corpo de energias, o chamado corpo etérico que, se estiver desvitalizado, leva a pessoa à apatia. É indispensável o correto uso da vontade e a realização de atividades evolutivas. Pessoas que estejam passando pelo assédio de forças psíquicas desordenadas ou que tenham sido abaladas por algum choque ou perda não deveriam isolar-se, nem confirmar esse estado, mas sim ir ao encontro de atividades que possam beneficiar os demais.

A higiene, a ordem e a harmonia em si próprio e no ambiente são mais importantes do que se pensa, pois evitam o ingresso em estados de caos. Mantê-las é uma espécie de medida preventiva, profilática, que não deve faltar, dado que as forças conflituosas dos níveis psíquicos se sustentam com essas desarmonias. Além disso, diante de instabilidades emocionais ou mentais, o relacionamento com o alimento se desestabiliza: a pessoa tanto pode passar a comer em demasia, na tentativa de compensar a desvitalização — o que não resolve, pois sua causa não é física —, quanto pode perder o apetite, por causa da apatia e do desinteresse pela vida. Em quaisquer circunstâncias, a alimentação simples, sem condimentos excessivos, contribui para a regularização dos ritmos orgânicos.

É também fundamental manter sempre a própria independência quanto às opiniões e às ideias circulantes, que em geral só confundem; exemplo disso é a ansiedade que se instala em razão da crença de que a saúde do corpo se perde se não se dorme bem. Se a pessoa não consegue dormir, em vez de se deixar levar por essa ansiedade ou pela angústia, deveria usar criativamente o tempo, realizando alguma tarefa útil e assim buscando disciplinar a atividade mental. Quando desordenada, é ela a principal causa de insônia.

Um poderoso auxílio no restabelecimento do equilíbrio é ouvir peças musicais inspiradas. Obras de qualidade elevada são capazes de reorganizar as energias da pessoa e podem ser curativas, tanto quanto uma boa leitura.

Essas sugestões são preliminares para viver em paz interior e com sabedoria a época atual. Quando alguém as adota com determinação, pode canalizar e irradiar as energias do porvir num mundo que hoje está desorientado.

Enfim, a fé, a autodisciplina e a ausência de especulações mentais levam ao contato com a vida interior, encontro que não pode ser adiado nos tempos que correm.


Trigueirinho

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Expansão da Consciência Direciona a Evolução Humana Promovendo a Transição Planetária


Nós estamos evoluindo. Sempre estivemos evoluindo. Quando olhamos para a história da Humanidade, percebemos claramente que nunca paramos, nunca estivemos estagnados.

Do homem das cavernas do passado para o homem tecnológico de hoje, estivemos caminhando sempre rumo a novas etapas, descobrindo novas formas de organização social, buscando compreender cada vez melhor o meio ao nosso redor.

Há em nós um enorme desejo de nos tornarmos mais perfeitos e de tornar a nossa estadia na Terra a mais harmoniosa possível. Há em nós uma eterna busca por conhecimento a fim de que possamos compreender tudo o que nos rodeia.

Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?


São perguntas que nos impulsionam!

Ao longo do tempo, nós buscamos melhorar o ambiente em que vivemos, buscamos facilitar nossa sobrevivência como espécie e assim como as nossas ações, buscamos harmonizar as nossas relações, buscamos o conforto e o bem estar em todos os níveis. Nós sempre estivemos envolvidos em melhorar nossa qualidade de vida.

Há em nós o instinto do crescimento e da evolução. Há em nós o impulso para seguir adiante, e para a conquista de novos desafios. Adentrar no desconhecido a fim de aperfeiçoar é para nós a grande aventura! Isto nos move e nos estimula!

E ao longo da história da Humanidade, fizemos muitas modificações. Nós passamos por diversas fases até chegarmos ao que somos hoje. Nós modificamos o ambiente, modificamos a forma de nos agrupamos, modificamos as nossas relações, e modificamos especialmente a forma como nos relacionamos com o planeta.

A cada nova aquisição, nós expandimos a nossa consciência, pois são momentos em que novos conhecimentos chegam ás nossas mentes.

Nós nos abrimos para novos pensamentos e para novos paradigmas.

A Expansão da Consciência como o “carro chefe” dos progressos planetários


A meu ver, o grande impulsionador dos avanços da Humanidade é a nossa própria consciência.

Inquieta e insatisfeita quer entender e dominar a realidade em que está inserida. Nossa consciência quer compreender o mundo, quer compreender o Universo, quer compreender a si mesma e quer crescer!

A nossa consciência que não se conforma com as imperfeições e quer sempre aprimorar-se a fim de alcançar novos patamares. E alcançar novos patamares faz com que nossa consciência se expanda.

Albert Einstein dizia: -“A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”!

O que significa Expansão da Consciência?


Expandir a consciência é algo que pertence a nós, é inerente a todo Ser Humano.

Você pode chamar de expandir os horizontes, olhar além, ver por trás, desvendar uma verdade, trazer para a consciência, etc.

O fato é que cada vez que a Humanidade se depara com novos conceitos, vê além, descobre uma nova verdade, amplia seus horizontes, está fazendo uma expansão de consciência.

Lembre-se de que o mundo para os nossos antepassados não passava de alguns hectares de terra dentro dos quais plantavam e caçavam! Lembre-se de que, um pouco mais adiante no tempo, o mundo significava apenas um pequeno vilarejo. Há bem pouco tempo atrás pensávamos que a Terra era o centro do Universo, vivíamos a inquisição, a escravatura, as guerras mundiais.

Perceba quantos problemas, quantas dores e quanto sofrimento nós já superamos!

Se olharmos para a nossa história, perceberemos nitidamente que fomos tomando consciência de um espaço cada vez maior ao nosso redor.

Eu costumo dizer que fomos “saindo do nosso próprio umbigo”!

Estivemos fazendo sempre o movimento de olhar sempre um pouco mais além.

E esse movimento acontece tanto no individual quanto no coletivo.

Transição Planetária é um processo novo no planeta?


Transição Planetária é algo que estivemos fazendo em cada avanço.

Transição Planetária nada mais é que sairmos de uma fase, já velha, desnecessária, rançosa e muitas vezes sofrida, para entrarmos numa fase melhor, mais integrada com nossas capacidades disponíveis em cada momento, manifestando-nos num novo nível de consciência, conhecimento e aquisições.

Nós já vivenciamos diversas Transições Planetárias! E nada há de misterioso nisso.

A Transição Planetária acontece agora e também a todo momento!


Se olharmos a nossa volta, veremos que estamos prontos para um novo salto. Estamos em plena Transição Planetária! Nossa consciência está se ampliando mais uma vez, impulsionada pelos avanços científicos, pela globalização, pela necessidade de recuperar e preservar a natureza.

Estamos entendendo que precisamos nos unir em prol da coletividade e das gerações futuras, começamos a entender que estamos todos “num mesmo barco” – Somos Um.

A Humanidade percebe que precisa modificar-se em diversos segmentos da sociedade
Por um lado, estamos nos questionando. Estamos nos perguntando sobre nossas ações passadas. Estamos enxergando um pouco mais além, e com isso temos melhores condições de nos avaliarmos. Descobrimos que certas ações Humanas não trouxeram resultados positivos ao longo do caminho.

Nem tudo está como gostaríamos!


Estamos percebendo que precisamos realizar mudanças em alguns setores da Humanidade a fim de atingirmos outros níveis, rumo a mais um pouco de perfeição. E toda vez que questionamos a nossa maneira de ser ou estar no planeta, estamos buscando mudanças e nos preparando para elas.

E estamos “a todo vapor” nesse movimento. Governos, escolas, empresas, famílias, enfim, todos os nossos segmentos estão se questionando e buscando reformulações. Não queremos mais vivenciar situações que no passado nos levaram a sofrer.

No fundo nós sabemos que algo ainda não está em Perfeita Ordem. E quando não estamos satisfeitos, buscamos mudanças.

Estamos vivendo um momento maravilhoso!


As descobertas da ciência comprovam a espiritualidade, trazendo-nos mudanças de paradigmas. Estamos entendendo que ciência e espiritualidade caminham juntas, podemos todos falar a mesma linguagem.

Estamos integrando o conhecimento do oriente com o ocidente. As diferenças entre os Povos estão diminuindo e nossa comunicação está tão rápida que encurtamos consideravelmente as distâncias.

Com a Expansão da Consciência a Humanidade aprende a Amar


Estamos aprendendo a nos Amar mutuamente, pois agora sabemos que dor e sofrimento de um, refletem no Todo!

Guerras e disputas entre as Nações e Povos estão se dissolvendo, porque agora compreendemos que vidas Humanas devem estar acima dos interesses econômicos e políticos.

Ao expandirmos a consciência não aceitamos mais certas situações e sabemos que podemos transformá-las. Ainda estamos aprendendo e a nossa atenção está em descobrir como podemos ser diferentes!

Sabemos que precisamos nos unir a fim de resolvermos nossos problemas planetários e já percebemos que só através do Amor poderemos realizar essa União.
Estamos olhando com mais Compaixão para todas as Nações e todos os Povos, nos envolvemos em causas planetárias, mesmo que distantes de nós.

Estamos rumando para integração planetária.

Uma integração que expande não só a consciência e como também o Amor.

É isso que estamos fazendo agora!

Mais uma vez, mais uma Transição!

A Humanidade fazendo sua História!

As mudanças que fazemos hoje estarão nos livros de história.

E o conteúdo poderá ser:

“No início do século XXI, a Humanidade redescobriu seu lugar no Universo e aprendeu a Amar”!


Tania Resende

terça-feira, 21 de julho de 2015

Atitudes que Drenam Energia


Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

Maus hábitos - falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.


Antonio Rodrigues Nery

domingo, 19 de julho de 2015

Fluidoterapia e Irradiações


O poder de cura do magnetismo humano e espiritual aplicado nos centros espíritas

O passe é uma transfusão de energias de um indivíduo para outro. Ocorre através da imposição das mãos, sem a necessidade de tocar o corpo. A princípio, todas as pessoas podem aplicar um passe em alguém, porém, existem aquelas que têm maior facilidade, devido a uma disposição psicobiológica, tal como maior abundância de ectoplasma e força de vontade.

Nos centros espíritas, aqueles que se dedicam a dar passes são chamados de médiuns passistas.

Durante o passe, o fluxo energético se mantém e se projeta pela vontade do médium passista, como também de entidades espirituais que auxiliam na composição dos fluidos necessários ao paciente.

O passe é um ato de amor na sua expressão mais sublimada. É uma doação ao paciente daquilo que o médium passista tem de melhor, enriquecido com os fluidos dos espíritos benfeitores, formando uma única vontade e expressando o mesmo sentimento de amor. O passe, por isso, pode trazer benefício imediato. O doente, sentindo-se aliviado, mesmo que por alguns momentos, terá condições de trabalhar, por sua vez, na parte que lhe compete no tratamento.

A constância na aplicação da fluidoterapia (como alguns chamam o tratamento com passes) aos poucos, propiciará ao enfermo as energias de que carece e o alívio que tanto busca.

A atividade de passes é um serviço de conjunto.

Os fluidos vitais dos médiuns associam-se aos fluidos espirituais, beneficiando as criaturas em níveis físico, emocional e psicológico.

Importante, porém, lembramos que a disposição psíquica de quem recebe o passe é que garantirá a maior ou menor assimilação das energias.

À vontade e a disciplina mental são a base do fenômeno de transfusão e absorção de energias.

Quando a pessoa que vai receber o passe está no clima de meditação e de prece, os laços vitais que unem o perispírito ao corpo se afrouxam. Como consequência, ele experimenta a expansibilidade do corpo astral (perispírito) que, utilizando-se da inerente propriedade de absorvidade, assimila os fluidos, à maneira da esponja em contato com um líquido qualquer.

E, porque o perispírito está unido ao corpo físico, essas energias também lhe alcançam a roupagem orgânica, propiciando-lhe grande alívio.

Esta absorção dos fluidos se dá particularmente através dos centros de força (chakras), onde a ligação do perispírito ao corpo acontece de forma mais intensa e completa.

No processo de irradiação, transmitimos aos outros, pelo mecanismo da força mental, a carga de força vital que dispomos para doar.

A irradiação se faz a distância, projetando o nosso pensamento e sentimentos em favor de alguém, movimentando as forças psíquicas através da vontade.

A pessoa que irradia deve cultivar bons sentimentos, bons pensamentos e bons atos. Isto vai formando uma “atmosfera espiritual” positiva, criando uma tonalidade vibratória e uma quantidade de fluidos agradáveis e salutares que poderão ser dirigidos através da vontade para outras pessoas.

A pessoa que irradia deve focalizar mentalmente o paciente para quem quer fazer a irradiação e transmitir aquilo que deseja: paz, conforto, coragem, saúde, equilíbrio, paciência etc.

Todas as nossas ações e atitudes refletem as nossas disposições mentais e emocionais.

Quando escrevemos, não apenas alinhamos no papel nossas ideias, mas grafamos também nossas disposições íntimas. Isso significa que podemos escrever com a luz dos sentimentos nobres ou com as tintas escuras do negativismo.

A Fluidificação da Água


A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Em termos de Espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos.

Quem faz a fluidificação da água?

Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que irá realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontrar a água.

Como é feita a fluidificação da água?

A água é um dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação Espiritual pode ser impressa. O processo é invisível aos olhos mortais, por isso, a confiança e a fé do paciente são partes essenciais para que tratamento alcance o efeito desejado. A água é um ótimo condutor de força eletro-magnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, conservá-los-á e os transmitirá ao organismo doente, quando ingerida. A água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais, ainda desconhecidos, e que servem para ajudar na cura.

Tipos de fluidificação da água


Fluidificação Magnética: É aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados na água por ação magnética da pessoa (encarnada) que coloca suas mãos sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos.

Fluidificação Espiritual: É aquela em que os Espíritos aplicam fluidos (sem intermediários) diretamente sobre os frascos com água. Na Fluidificação Espiritual a água não recebe fluidos magnéticos do indivíduo encarnado, mas somente os trazidos pelos Espíritos. A Fluidificação Espiritual é a mais comumente utilizada nos Centros Espíritas.

Fluidificação Mista: É uma modalidade de fluidificação onde se misturam os fluidos do indivíduo encarnado com os fluidos trazidos pelos Espíritos.

Como vimos, o processo de fluidificação da água independe da presença de médiuns curadores, pois os Espíritos podem aplicar os fluidos sem intermediários, diretamente sobre os frascos com água, além disso, qualquer pessoa pode fluidificar a água, basta ter fé e concentrar-se naquilo que estiver fazendo, projetando assim os seus próprios fluidos e recebendo o auxílio da Espiritualidade amiga, sempre presente.

Ação da água fluidificada no organismo


A água é uma molécula polar composta e é facilmente absorvida no nosso organismo. Por isso e aproveitando-se de algumas de suas propriedades (tensão superficial, condutividade elétrica e susceptibilidade magnética), é usada como agente do tratamento de fluidoterapia.

Todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença desta substância (água).

A ciência denomina a água de “Líquido Vital”. Uma vez fluidificada e ingerida, a água pode provocar os seguintes efeitos:

Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa);

Observa-se na membrana celular uma maior mobilidades de íons Sódio e Potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Há uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio;

Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular;

Reposição da energia espiritual, renovando a estrutura perispiritual.

A terapêutica com a água fluidificada traz muitos benefícios ao organismo, apesar de não poder parar ou regredir as doenças geradas por resgates, doenças crônicas e degenerativas, porém facilita a ação medicamentosa e tem se mostrado eficiente na cura das doenças psicossomáticas.

A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.

Para cada paciente o fluido medicamentoso será específico não só para a sua enfermidade física, mas também para as necessidades espirituais de cada um. Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se utilize remédios sem necessidade, portanto, da mesma maneira, só deve usar a água fluidificada quem de fato estiver necessitando dela. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo?


Fontes:
Revista Cristã de Espiritismo
Mediunidade Sem Preconceito. Autor: Edvaldo Kulcheski

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Medicina reconhece Obsessão Espiritual


A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.

Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual, oficialmente, passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F. 44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre... os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos , dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura...

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira(*), médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.


Texto de Osvaldo Shimoda

Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz: http://ceecal.com/

(*) Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo . Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A Cura Quântica


“A cura quântica é, essencialmente, a cura espiritual, realizada pelo pensamento que é um atributo da alma.”

A Ciência Médica tem evoluído, contando com recursos progressivamente mais aperfeiçoados para o estudo da estrutura celular, dispondo particularmente do microscópio eletrônico, da ressonância nuclear magnética e da microscopia de tunelamento, capazes de analisar a estrutura celular nos seus mínimos detalhes. A cura espiritual vem sendo estudada sob um prisma científico, à luz dos conhecimentos atuais, que identificam um ponto de encontro entre a ciência e a realidade da alma, através do pensamento.

A cura quântica é, essencialmente, a cura espiritual, realizada pelo pensamento que é um atributo da alma.

Os conhecimentos revelados pela Física evidenciam que o átomo constitui uma minúscula partícula de matéria, tendo, no seu interior, um núcleo formado de prótons e nêutrons. Os prótons são dotados de carga elétrica positiva e se apresentam em número variável, de acordo com os diferentes elementos químicos que os constituem. Os nêutrons são em número igual aos dos prótons e de massa praticamente igual à dos mesmos. Ao redor do núcleo existem partículas menores, os elétrons, em número igual ao de prótons e que se movimentam em órbitas elípticas concêntricas, com carga elétrica negativa.

Segundo o modelo de Ernest Rutberford, adotado também por Niels Bohr, os elétrons se deslocam em torno do núcleo que estabelece o equilíbrio em relação à força centrífuga dos elétrons, sendo que, para melhor entendermos o sistema eletro-magnético atômico, basta compará-lo com uma miniatura infinitamente reduzida do nosso sistema planetário.

O conhecimento da estrutura do átomo abre, para o observador, um campo multiforme de observações mas, em síntese, reportando a estrutura do átomo para o sistema planetário, verifica-se sem sombra de dúvida, que o átomo sintetiza a unidade da Criação.

Existem razões para se admitir que no campo da atomologia deve centrar-se a causa e a cura das doenças, e que o pensamento tem o duplo poder de deslocar ou de reajustar os elétrons em suas órbitas.

O pensamento, sendo uma forma de energia emitida pela alma, quando impregnado de emoções negativas como as do medo, do ódio, da inveja, da maldade, do ciúme, pode causar o deslocamento dos elétrons de suas órbitas atômicas, causando o sofrimento, as doenças, o fracasso.

Já o pensamento impregnado de emoções positivas, sob a motivação da vontade e da determinação, através do querer, da prece e da fé, centrado na ação curativa a realizar-se no processo mórbido, produz o reajustamento dos elétrons no alinhamento de maior potencial de suas órbitas atômicas, promovendo a saúde, o bem-estar, o sucesso, a cura quântica ou cura espiritual.

Em outras palavras, podemos dizer que: pensamentos negativos descompensam energeticamente os átomos, promovendo o deslocamento dos elétrons de suas órbitas atômicas, desencadeando a desarmonia energética na estrutura das células e consequente ejeção dos elétrons das órbitas dos átomos que as constituem.

Pensamentos positivos harmonizam a estrutura dinâmica dos átomos, com a recondução dos elétrons às suas respectivas órbitas, produzindo a harmonização do sistema energético das células e a consequente recondução do seu estado normal.

A energia causadora de ambos os processos é a mesma. O que diferencia o pensamento negativo do positivo, é a informação associada ao mesmo.

Há 150 anos, quando a ciência ainda não havia formulado as bases da Teoria Quântica, Allan Kardec escreveu no livro “A Gênese” (páginas 294-5,item 31), que “O espírito é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã.”

Como as moléculas são formadas de átomos, verifica-se que Allan Kardec estava certo ao lançar as bases científicas da cura espiritual centrada na molécula, e pode ser considerado o precursor dos conceitos modernos da Medicina Quântica, segundo a qual todo processo patológico tem, na sua origem, um desequilíbrio bioenergético que ocorre no interior das moléculas que constituem a célula.

Em decorrência do conceito da cura quântica, pode-se deduzir que o magnetismo, humano ou espiritual, é responsável por diferentes modalidades de cura, compreendendo-se, igualmente, que o poder de curar é variável de pessoa para pessoa e é decorrente do fluído magnético emanado pelo pensamento, sob a ação da vontade.

As doenças podem ser analisadas sob as variáveis biofisiológicas, físico-químicas e psicossomáticas.

Na epistemologia das doenças, a variável psicossomática está tão integrada no ser humano, como as variáveis biofisiológicas e físico-químicas, mensuráveis pelos efeitos que produzem. As ações iniciais que podem ocorrer antes mesmo do aparecimento das primeiras manifestações de doença, realizam-se nas células, por alterações energéticas causadas por pensamentos negativos e que alcançam os átomos, levando, como já vimos, ao deslocamento de elétrons de suas órbitas.

Sendo o pensamento um atributo da alma, compreende-se o seu valor na vida humana, e que a alma não é apenas um mero componente na constituição do organismo, mas uma fonte inesgotável de energia atuante na vida de cada um, desde o momento de sua formação embrionária, atuando como agente modelador dos órgãos e tecidos, e durante toda a vida da pessoa, como responsável pela saúde e bem-estar do organismo.

A cura quântica evidencia a ligação entre a Ciência e a Religião.

As curas espirituais, consideradas como milagres, podem ser concebidas à luz da Ciência Quântica, que são realizadas pela força do pensamento, que é um atributo da alma.

Dessa maneira já não existem razões para que Ciência e Religião se mantenham separadas. Para tanto, vale a pena lembrar as palavras de Thomas Edison, cientista que nos revelou a luz descobrindo a lâmpada incandescente: - “Fé sem ciência é fanatismo; ciência sem fé pode ser loucura.”


Fonte: Núcleo Espírita Nosso Lar
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