segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Asylo Espírita João Evangelista


O Asylo Espírita João Evangelista (AEJE) localiza-se no bairro do Humaitá, na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Constitui-se numa associação beneficente espírita, que atende crianças carentes de 3 a 15 anos, do sexo feminino.

Allan Kardec defendeu, em 1868, nas páginas da "Revue Spirite", a criação de um asilo espírita. No Brasil, o AEJE é o primeiro a ser referido nas páginas do Reformador, o que permite supor que se trate da primeira instituição com essas características no país.

História


A instituição foi fundada pela médium Adelaide Augusta Câmara (1874-1944).

Professora, de origem protestante, Adelaide Câmara deu os seus primeiros passos no espiritismo por meio das orientações do Dr. Bezerra de Menezes.
A ideia para a fundação surgiu quando João de Carvalho Júnior, em 1923, procurou Adelaide Câmara apresentando-lhe impressos já prontos que continham no cabeçalho o título "Abrigo João Evangelista - Para Meninas e Senhoras de Idade". Esses impressos constituíam-se em listas para angariação de donativos para a instituição pretendida, sob a invocação de João Evangelista.

Com os recursos assim angariados, inicialmente foi alugado um imóvel, no bairro de Botafogo, onde ficaram alojadas as primeiras meninas.

Após aquisição do imóvel de nº 92 na rua Visconde de Silva, no bairro do Humaitá, em 13 de maio de 1927 foi inaugurada a sede em que a instituição funciona até aos nossos dias. No mesmo período, Adelaide Câmara deu início aos trabalhos públicos, com reuniões de estudo e passes.

No contexto da Segunda Guerra Mundial, em 20 de agosto de 1941 foi efetuada a aquisição da casa vizinha, de nº 96, com o objetivo de atender à expansão das atividades da instituição.

Atividades


Com recursos de associados e colaboradores eventuais, a instituição atende a 80 meninas, que nela encontram apoio extra familiar. As crianças permanecem durante o dia na instituição, enquanto as famílias trabalham.

As meninas ingressam com a idade de 3 a 6 anos, após entrevistas sociais com seus responsáveis e avaliação psicológica por profissionais da instituição. Desde o ingresso até completarem 15 anos de idade, a instituição se encarrega de prover-lhes educação moral e intelectual visando o desenvolvimento das mesmas como cidadãs.

Além das atividades escolares, o AEJE oferece aulas e atividades extras que promovem a vivência de valores morais e espirituais, a integração com a família e a construção da cidadania.

Complementarmente, a instituição realiza regularmente Reuniões Espíritas Públicas e, mensalmente, reuniões de estudo da Doutrina Espírita.


Fonte texto: Wikipédia
Fonte imagem: Panoramio (autor: Ivo Korytowsky)

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