domingo, 29 de setembro de 2013

Evangelho Musical com Célia Tomboly

A Música é uma Linguagem Universal. A música de Harmonização é um diálogo direto entre quem canta, quem ouve e Deus o Criador de Todas as Coisas. As Músicas de Célia Tomboly são edificantes, confortam nossos corações. Célia tem 13 títulos de CDs gravados e a venda de todos eles são inteiramente revertidos ao Lar Alvorada Nova.

O Evangelho Musical é uma palestra musicada que reafirma a mensagem de amor do evangelho de Jesus com canções mediúnicas ditadas pelo Espírito João Cabete e de outras autorias, na voz de Célia Tomboly.

A postagem encerra o especial desse mês, “Espiritismo em Canções”, que reverencia e homenageia a divulgação espírita através da arte musical.





Conheça também o trabalho do Lar Alvorada Nova, clicando aqui

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Atualidades Espíritas


Os Desafios da Música Espírita



O ano era 1944, e a utilização da música já dividia os espíritas. Usá-la ou não usá-la nas reuniões? Na tentativa de desfazer o impasse, entra em cena Leopoldo Machado. O pioneiro das artes e das mocidades espíritas convoca nomes de peso a opinarem sobre o tema. Deolindo Amorim, Carlos Imbassahy, Araripe de Faria, Pena Ribas, além do próprio Leopoldo, contribuem para Um Inquérito Original, publicado no periódico A Vanguarda. Uma lavada de 80% a favor do uso da música. E um marco no avanço da expressão artística mais popular entre os espíritas.

Naquela época, a música espírita não passava de uma variante do hinário católico e evangélico. Basta ouvir os famosos Hino da Alegria Cristã e Hino ao Espiritismo para ter uma ideia. Um referencial estético que ainda influencia a produção musical espírita. “O Espiritismo no Brasil adquiriu uma feição evangélica a partir da segunda gestão de Bezerra de Menezes como presidente da FEB, processo que se consolidou com Chico Xavier e Emmanuel e com o chamado ‘Pacto Áureo’, no final da década de 40. Esta é a linha predominante. Os artistas espíritas bebem nessa fonte”, explicaria Saulo Albach, fundador do Grupo de Estudos Espíritas Livre-Pensar (PR), ao jornal Abertura, em agosto de 2002. Mas assim como o espiritismo, também a música espírita se pluralizou ao longo do século XX. Hinos e exortações evangélicas ainda existem, são produzidos e apreciados pelos espíritas. Só que agora dividem espaço com a música instrumental e a de feições New Age, que ganharam espaço a partir dos anos 70, e com uma musicalidade mais jovem, que vai do pop ao rock, desenvolvida a partir dos anos 80.

E junto com a diversidade, surgem as divergências. Do publicitário ao criptografado, há todo tipo de referência ao espiritismo nas canções espíritas. E todo tipo de opinião sobre o que deve ter uma música para ser espírita. “As palestras de palestrantes espíritas são para divulgar o espiritismo, assim como as músicas dos cantores espíritas e as peças de teatro dos atores espíritas devem divulgar o espiritismo. Se não for assim não se pode definir como arte espírita”, defende Frans Beno Gadelha, do Grupo Ame (CE).

É uma concepção bastante difundida a de que a Arte só se justifica como Espírita se for “doutrinária”. Se não der margem a nenhuma dúvida sobre a fonte e o conteúdo do que quer transmitir. Por outro lado, há um movimento crescente na direção oposta: quanto mais sutil, mais eficiente a disseminação dos princípios espíritas. “Tenho ouvido muitas músicas em que o autor já não se preocupa mais em escancarar a doutrina nas mensagens, mas que deixa a marca inegável do espiritismo. Quem deve escancarar que é espírita é o autor e não a música”, propõe Maurício Keller, do Grupo Arte Nascente (GO).

Cada um a seu modo, o certo é que todos têm procurado investir na difusão e na qualificação da música espírita. Uma tendência que já rende frutos bastante vistosos. E impensáveis até bem pouco tempo atrás. “Nos últimos dez anos houve certamente grande evolução no panorama da expressão musical dos espíritas. Vimos o surgimento de muitos projetos, formação de novos grupos, registros fonográficos, culminando com o histórico registro audiovisual de um show musical do grupo Arte Nascente, com qualidade impecável”, opina Alexandre Azuma, do Alma Sonora (PR).

E o futuro? Quem já começou a construí-lo prevê grandes voos para a música espírita. O mercado fonográfico está à disposição. Mas exige, antes de tudo, a superação das próprias barreiras internas. “É preciso ter qualidade igual ou superior ao que já existe no mercado, coesão de todos os espíritas, e não só dos artistas, para que a música seja um veículo tão forte quanto são os livros, organização para dominar a cadeia fonográfica e ousadia para superar todos tabus, paradigmas, rótulos e obstáculos conservadoristas que ainda emperram a expressão artística”, arremata Maurício.



Romário Fernandes

Fonte: Arte Espírita

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Canções do GAN

Canções do GAN, grupo espírita goianio que tornou-se uma ONG com o seu trabalho social através da arte.

Brilhai





Brilhai


Brilhai a vossa luz,
Vós sois deuses
Amai com toda força,
Vós sois o sal da Terra
Vós sois a luz do mundo,
Tomai a vossa cruz,
Sedes pois perfeitos,
Como vosso pai é perfeito…
Tudo quanto eu faço
Vós podeis fazer
E se quiserdes muito mais
Muito mais, muito mais...



Flutuar




Flutuar


Sim, eu vou lembrar dessa manhã, sentir você chegar
Dou todo meu ser, belo jardim, pra você brotar
Sei que você nunca negou
Eu só vou te encontrar aqui dentro de mim
Sei e só quero te dizer que o tempo não acabou, voltei a te buscar
Me faça mais leve, quero flutuar
No vôo da vida, venha me levar


Alegre Evolução




Alegre Evolução


Quero dizer o quanto sou feliz, quero agradecer tudo que eu sou
E me espalhar pelo universo quero fundir no que é divino
E encontrar aqueles que eu amo, quero buscar onde estiverem
Seja na luz, na escuridão, ligar de vez tudo que é bom
A minha alma leve segue pela amplidão
A minha mente sente a sua e pede permissão
Deixa eu entrar no seu coração agora mesmo
Vou nessa alegre evolução, depurando o coração
Sou um ser milenar viajando
[...]
Vou...


Arte Nascente




Arte Nascente


Nasce feto, nasce flor, sinta a arte nascendo do amor
Nascem expressões de corpo e alma
Mensagens infinitas de luz
Arte nascente da rima, da lira que vibra em nós
Auras irradiando harmonias, energias dos planos da paz
Arte nascente da rima, da lira que vibra em nós
Auras irradiando harmonias, energias dos planos da paz
Arte que cria, eleva e conforta
Que nos recorda o prazer de viver
Inspirações que têm o poder
De aliviar as dores do ser
Vozes que cantam, declamam, falam
Mãos que pintam, moldam, tocam
Mentes que criam, irradiam, amam
Instrumentos humildes do bem
Sejamos canais limpos, para captar as boas vibrações
Sejamos canais vivos, para transmitir amor aos corações


Te ofereço Paz



Te ofereço Paz


Te ofereço paz
Te ofereço amor
Te ofereço amizade
Ouço tuas necessidades
Vejo tua beleza
Sinto os teus sentimentos
Minha sabedoria flui
De uma fonte superior
E reconheço esta fonte em ti
Trabalhemos juntos, trabalhemos juntos..

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Grupo GAN



Desde 1988 o GAN - Grupo Arte Nascente tenta alcançar uma arte que colabore para a espiritualização do ser humano e que incentive a valorização à vida em todos os seus aspectos. Formado por aproximadamente 26 pessoas, ao longo desses anos desenvolveu vários trabalhos nos setores da música, teatro e artes visuais, organizando-se em áreas específicas para cada campo de atuação. O GAN também desenvolve uma Campanha de Valorização da Vida, que tem como principal foco o tema aborto.

Hoje, através deste trabalho, busca conhecimento e realização interior de todos aqueles que o apreciam, e, se possível, tanger seus sentimentos mais elevados.

A Missão:


Levar os princípios da doutrina espírita através de uma arte espiritualizada e comprometida com a valorização da vida. O GAN tem se destacado pelas apresentações de alto nível. Seus musicais são reconhecidos pela força da mensagem e pela produção de emoções positivas nos espectadores.


Fonte (sobre o grupo): Youtube

sábado, 21 de setembro de 2013

Canções de Denis Soares

Canções compostas e interpretadas por Denis Soares em apresentações ao vivo.

Verdades




Verdades


Denis Soares, Juliana Garcia

Sim, quis alcançar todas as estrelas
Estendi os braços, os pés presos ao chão
Sim, eu quis saber todos os mistérios
Passado e futuro, busquei sem o presente

Se não pude alçar logo as estrelas
Aqui, do chão, eu colhi lindas flores
Posso amparar, perdoar e amar
E aproximar, degrau de cada dia

Sim, quis tudo ser, quis mudar o mundo
Muito busquei e não pude ver tudo
Não, não desvendei tudo o que eu queria
E aprendi que, vivendo agora,
Posso aproximar do essencial, descobrindo a grandeza da vida
Vejo a luz em mim, posso então olhar as estrelas
Ver verdades que estão aqui...

Bem perto de nós, bem no coração...
Estão em mim e em você
Bem perto de nós, bem no coração...
Estão em nossas mãos (2x)
(Busco o bem de em paz, viver...)




O Dom de Prosperar



O Dom de Prosperar


Denis Soares

Na canção que vem do coração
Sinto o amor vibrar em profusão
Calor, um sol por dentro a esquentar
Forte é a união que está a se pensar

Sinto vibrar e iluminar
No mais que eu insista querer e me esforçar
Forte em mim se faz a presença
Não fica longe de toda a união

É que dentro me envolvo em um sonho bom
Relembrando a montanha que grande se ergueu
Ando firme, caminho e dou minhas mãos
Abro os braços e estico, alcanço o dom

De prosperar a bondade que faz dar asas, asas pra voar
De prosperar a bondade que faz dar pernas, pernas pra subir
De prosperar a bondade que faz dar braços, braços pra alcançar
De prosperar a bondade que faz dar mente, mente pra criar
De prosperar a bondade que faz dar asas, asas pra voar

De prosperar...



Apesar da Dor





Apesar da Dor


Denis Soares e Gabriela de Carli

Olho pro céu e as nuvens me impedem de ver o sol
Mas ele ainda esta lá... por mais que eu não o veja

Na escada inteira da vida, tristeza é só um degrau
Que eu subirei também, me faz mais aprender...

Sobre tudo e sobre nada, sobre o que quero ser
Sobre aquilo que eu devo ter, ver tudo que eu posso ver
E brotar a inspiração, outras coisas passo, então, a ver que a vida tem

Reconheço o que vai além, dou a mão a outros meus irmãos
Não há tempo perdido, sim, eu olho pra frente
Apesar da dor... apesar da dor...

Sei que isso também passa, já não uso palavras, me refaço no silêncio
Sinto como sou por dentro e aos poucos eu vejo tudo ser de novo só amor...

Vida que vai prosseguir, me fez melhor entender
Do que sou feito e agora a dor é só lembrança

Me sinto pleno e ao redor vejo o sol a brilhar
Ele vem de novo me mostrar que todo dia... é uma chance de recomeçar


Apenas Amar




Apenas Amar


Denis Soares

Todo céu se organiza para vir nos transformar
O cristo já nos auxilia para a vida nova alçar
Ondas de atos belos podem vir de nossas próprias mãos
Sentimentos triufantes brotam naturais, então

Vou por dentro me preparar
Para sem rebeldia aceitar (aaa)
Invencível expande o amor
em fraternidade

Eu desejo apenas amar
e todo mar
de afetos cativar
uma luz vem pra resplandecer
dentro do ser
para ao pai, glorificar


Um Sonho Bom




Um Sonho Bom


Denis Soares

Hoje eu sonhei
Sonhei ao acordar
Não queria mais parar de sonhar...
Era linda a imensidão, infinito mar
Ar tão puro, brisa a me tocar

Tantas flores a desabrochar
Ou se perfume raro a emanar
Pássaros voando daqui pra ali
Leve cantar
Brincando alegres com quem passasse lá

Lembro de cada olhar
Tanta alegria estava ali
Pedia pro tempo não mais passar

Abraços que ganhei
E que ainda não esqueci
Ainda posso sentir

E morro de saudade
de tão belo e calmo lugar
que eu nem podia imaginar
Era tudo tão lindo
Minhas lágrimas a rolar
Amor puro a se espalhar

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Denis Soares


Denis Soares é músico espírita, natural de Belo Horizonte (MG). Compõe canções sobre o amor, a amizade, o bem e a interação do homem com Deus.

Procura transmitir uma mensagem leve e encorajadora, que impulsione a alma também a partir da energia das melodias, buscando a construção de um ambiente de ânimo e alegria para os que se afinizam com as características das composições.

Denis participou do Coralzinho da Irmã Ló, ainda na infância e juventude. Desde então está integrado às atividades artísticas dentro do movimento espírita mineiro. Há mais de 6 anos colabora com o trabalho musical da dupla Tim e Vanessa, tocando violão. Participou da gravação do CD e do DVD COMEBH – 25 anos, projeto desenvolvido por ocasião do aniversário da Confraternização de Mocidades Espíritas de Belo Horizonte, em 2007. No ano seguinte, gravou o CD Viajante do Universo, que reúne músicas compostas ao longo de mais de 10 anos, utilizadas sobretudo em mocidades e encontros espíritas. Este cd teve por objetivo dar registro a algumas dessas composições, facilitando sua difusão e atendendo aos pedidos de muitos amigos.


Fonte: Arte Espírita

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Extra: Cultura de Paz





A Urgência da Paz e o papel das Religiões



Por Marcelo Barros

Em meio às ameaças do governo dos Estados Unidos e seus aliados de invadir a Síria e o risco dessa guerra envolver outros países, a ONU propõe mais uma vez que no dia 21 de setembro, a humanidade comemore o dia internacional de promoção da cultura de paz.

A parte mais consciente da humanidade sabe que, por trás da ingerência norte-americana nos países da Ásia estão interesses econômicos de controle do petróleo e a estratégia militar para dominar toda aquela região. O pretexto usado por Obama é o uso de armas químicas na região de Goutha, no dia 21 de agosto. Esse fato não está provado. Mesmo que fosse, não há nenhum indício de que o governo de Bashar al-Assad é culpado disso. A única preocupação expressa por Barak Obama, prêmio Nobel da Paz, não é com os 44 mil mortos, vítimas dos combates que até aqui os Estados Unidos e seus aliados promoveram. É se a nação norte-americana sairá fortalecida dessa nova guerra.

A ONU, dividida e incapaz de impedir essa nova guerra, sabe que os líderes religiosos ainda têm grande poder moral e apela para que as religiões contribuam para uma nova cultura de paz. Durante a história, muitas vezes, as religiões forneceram pretextos para guerras. Muitos crimes se cometeram em nome de Deus. Mas, no século XXI, é urgente que as religiões façam desabrochar, do tesouro de suas tradições, o que pode ajudar a humanidade a construir a paz em nome de Deus e dos diversos caminhos espirituais.

De fato, líderes espirituais como o Dalai Lama, papas como João XXIII, pastores como Martin-Luther King e o bispo Desmond Tutu contribuíram muito para se compreender a religião como instrumento de paz. Eles se inspiraram em suas tradições espirituais, para lutar contra o racismo, pregar a não violência e contribuir com relações internacionais pacíficas.

Para levar até o fim esse desafio da construção da paz, as religiões devem aprofundar a própria imagem de Deus, como fonte e principio da paz e não como uma divindade intransigente e cruel que pede sacrifícios e divide os seres humanos em crentes e descrentes, fiéis e infiéis. Esse tipo de deus supõe organizações religiosas baseadas no dogmatismo e no autoritarismo de suas hierarquias. Ao adorar uma divindade assim, Igrejas ou religiões podem até falar de paz, mas, na prática, plantam sementes de intolerância e divisão entre as pessoas.

No início desse mês de setembro, o papa Francisco propôs às comunidades católicas e aos crentes de todas as religiões que se unissem em uma oração pela paz do mundo e contra a guerra. Ao premier da Rússia e ao grupo do G-20, reunido nesses dias em São Petersburgo, o papa enviou uma mensagem na qual afirma: "A paz é um dom precioso e precisa ser promovido e tutelado. Nunca o uso da violência pode levar à paz. O que podemos nós todos fazer pela paz? Desenvolver e zelar pela cultura do encontro e do diálogo. Essa é a estrada da paz. A humanidade precisa de gestos de paz e tem direito a ouvir palavras de esperança”.

Na América Latina, a cultura da paz tem tomado a forma de uma nova integração bolivariana dos países do continente em uma única pátria grande, solidária e independente do colonialismo. Nela, as culturas indígenas e afrodescendentes têm nos conduzido à cultura da paz como cultura do bem-viver, isso é, a opção de conviver harmoniosamente e a partir de nossas diferenças culturais. Aos cristãos, São Paulo escreve: "Deus que, através de Jesus Cristo, reconciliou o mundo consigo, nos encarregou da palavra da reconciliação” (2 Cor 5, 19). Isso implica o trabalho de estabelecer a paz conosco mesmos, com os irmãos e irmãs diferentes de nós e com Deus, fonte de paz e amor do universo.


Marcelo Barros é monge beneditino, escritor e teólogo brasileiro.

Fonte: Agencia da Boa Notícia

domingo, 15 de setembro de 2013

Canções do Vozes Eternas

O grupo “Vozes Eternas” em palestra musicada realizada em maio de 2013 e algumas das suas canções em vídeo.

Palestra musicada - parte 1


Palestra musicada – parte 2


Palestra musicada – parte 3



Vídeos com canções do Vozes Eternas



A Fonte (Legendado)



Espelho dos Sentimentos (Legendado)



Intercambio




Intercambio

Traga o seu coração
Por mares calmos da emoção
Para o caminhar

Feche os olhos pra se enxergar
Ajudando alguém a ver
O mundo bem melhor

Busque em suas mãos
Não ferir, nem magoar
Procure alguém ajudar

Deixe adentrar o amor
Esquecendo as lágrimas de dor
Que um dia vão ficar lá atrás

É preciso acreditar
Que cada um é capaz
De melhorar seu mundo interior

É preciso acreditar
Que cada um é uma bela flor
Para um novo mundo
Buscar perfumar


Jesus



Espelho dos Sentimentos (ao vivo)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Vozes Eternas


O grupo espírita paulista “Vozes Eternas” iniciou a sua carreira no ano de 1997 e é formado pelo casal Celso Santos, músico, escritor e radialista, apresentador do programa Painel, da Rádio Boa Nova 1450 e a cantora Sandra Auristela, além de contar também com a participação de Alexsandro Barbosa no violão e as vozes de Fernanda de Souza, Fátima Bianchi, Luciana Vieira.

As canções são compostas em sua maioria pelo casal Celso e Sandra e são verdadeiras mensagens reflexivas que nos convida ao positivismo, ao autoconhecimento e ao despertar da espiritualidade que há em cada um de nós. Além de realizarem shows o grupo ministra palestras intercaladas com música, tendo como principal objetivo o esclarecimento do ser sobre a necessidade de se estar melhor moral, fisico e espiritualmente.

No repertório estão presente canções marcantes a exemplo de “A Fonte”, “A Busca”, “Uma Janela para o Infinito” e “Tão Longe, Tão Perto de Algum Lugar”.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Canção Mediunica de Rizzini

Música “Brasil Luz”, do Espírito Ary Barroso, psicografada através da mediunidade de Jorge Rizzini. A canção traz impresso o estilo musical de um dos maiores compositores da história da nossa MPB.



BRASIL LUZ

Escuta esta voz
Que hoje canta de novo.

É a voz de um poeta
Que ama seu povo.

Ela mostra já
O meu perfil!

A saudade vence a morte.
A saudade é mais forte.
Eu voltei aqui Brasil!

Não vem porque,
Eu vou dizer:

O Brasil do meu amor
Tem as bênçãos do Senhor!

O Brasil do meu amor
Tem missão com o Senhor!

Brasil, ouve o teu poeta.
Deus traçou-te a nova meta,
A partir do ano dois mil.

Sim, o Brasil é timoneiro.
Vai espalhar no mundo inteiro
As verdades novas de Jesus.

Brasil-luz.
Brasil, Jesus.

O Brasil do meu amor
Tem as bênçãos do Senhor!

O Brasil do meu amor
Tem missão com o Senhor!

Brasil, ouve a clarinada.
Já desponta a alvorada
Neste belo céu de anil.

Ah! Quem me dera Deus deixasse
Que eu de novo reencarnasse
E ajudasse na missão de Luz.

Brasil, Jesus.
Brasil, Jesus.

O Brasil do meu amor
Tem as bênçãos do Senhor!

O Brasil do meu amor
Tem as bênçãos do Senhor!

O Brasil do meu amor
Tem as bênçãos do Senhor!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Mediunidade Musical de Jorge Rizzini


“Ainda aqui no Brasil, nós tivemos um grande médium musical. Trata-se de Jorge Toledo Rizzini.

Ele recebeu dos Espíritos de compositores famosos inúmeras músicas inéditas que serviram para a publicação dos Discos: Compositores do Além, volumes 1, 2 e 3; Marchas Mediúnicas; e Músicas do Além.

Os Espíritos que lhe transmitiram essas músicas foram: Lamartine Babo, Ataulfo Alves, Ary Barroso, Francisco Alves, Noel Rosa, Verdi, Puccini, Carlos Gardel, Duke Ellington, John Philip Souza, dentre outros.

Essas músicas, com o estilo próprio de cada compositor, foram gravadas por cantores famosos da época, que reconheceram e prestaram depoimentos sobre o estilo de cada compositor.

Além disso, esse médium realizou os famosos Festivais de Música Mediúnica, que agitaram a sociedade brasileira, inclusive no famoso Teatro Municipal de São Paulo.

Quando perguntado sobre a sua formação musical, Jorge Rizzini respondia:

“Nunca estudei música. Não toco nenhum instrumento, nem de ouvido. E o pior: não canto de modo afinado.”

Ele nasceu em São Paulo-SP, em 25 de setembro de 1924, numa família espírita.

A partir de 1950, passou a ter uma participação mais ativa no Movimento Espírita.

Empregou as suas habilidades e experiências de escritor, jornalista, radialista, publicitário e médium de psicografia e música mediúnica, para propagar e defender o Espiritismo, ao lado de personalidades como Chico Xavier, Herculano Pires, Yvonne A. Pereira, Deolindo Amorim, dentre muitos outros.

Lançou o primeiro programa espírita "Em Busca da Verdade", na TV Cultura de São Paulo. Publicou a revista "Kardequinho" para o público infanto-juvenil. Produziu diversos documentários cinematográficos sobre fatos e personalidades espíritas. Escreveu livros espíritas importantes sobre Eurípedes Barsanulfo, Kardec, Irmãs Fox e outros, e Herculano Pires. Divulgou as músicas compostas por Espíritos de compositores desencarnados famosos, através de Discos, Fitas Cassete, CDs e Festivais de Música Mediúnica.

Faleceu no dia 17 de outubro de 2008, deixando um legado que desperta admiração, respeito e espírito de gratidão.” (Geziel Andrade, em artigos sobre o Espiritismo)

Buscando registrar em detalhes as contribuições valiosíssimas prestadas por Jorge Toledo Rizzini ao Movimento Espírita, divulgamos a presente entrevista com sua esposa Iracema Sapucaia Rizzini, pedagoga e escritora de livros infantis, realizada pelo escritor espírita Geziel Andrade, fundador do blog “Jorge Rizzini, Vida e Obras”, em tributo ao médium paulistano.

São recordações de acontecimentos relevantes, que movimentaram o protagonista e o colocaram em ação e em destaque no meio de muitos fatos espíritas marcantes.

Iracema Sapucaia, como participante e testemunha ocular das realizações de Jorge Rizzini, dignou-se a documentar as suas lembranças.

Nesta primeira parte da entrevista concedida a Geziel Andrade, fala sobre o afloramento e o desenvolvimento da mediunidade de Jorge Rizzini, que, com o passar do tempo e a sua dedicação ao Espiritismo, o levou a ter uma atuação impressionante no meio espírita, produzindo o legado que o notabilizou.


OS PRIMEIROS CONTATOS DE IRACEMA SAPUCAIA COM JORGE RIZZINI E O AFLORAMENTO DE SUA MEDIUNIDADE


GEZIEL: Como a senhora conheceu Jorge Toledo Rizzini?

IRACEMA SAPUCAIA: Conheci o Jorge num centro espírita que ficava na Rua da Liberdade, aqui na cidade de São Paulo. E nos casamos em dezembro de 1947.

Frequentávamos as sessões de desenvolvimento mediúnico que eram dirigidas pela senhora Esteva Quaglio. Eu a conhecera na Federação Espírita do Estado de São Paulo, através de palestras. Foi ela quem nos apresentou.

Naquela época, o Jorge morava em companhia do pai e da madrasta perto de minha residência. Haviam vindo do Rio de Janeiro, onde moravam.

Jorge estava sofrendo intensamente em consequência da mediunidade que vinha aflorando de modo ostensivo. Desde os seus 17 anos, sofria constantemente a influência de espíritos obsessores. Era atormentado principalmente à noite, quando em seu quarto.

Às vezes, o seu sofrimento tornava-se insuportável. Então ele saía para a rua e procurava locais iluminados para se “proteger”.

Foi exatamente por essa razão que ele começou a frequentar o centro espírita dirigido por dona Esteva. Mas, o seu sofrimento foi também sendo amenizado depois que conheceu dois rapazes, que se tornaram seus amigos: Paulo e Nino, filhos de dona Maria Vitali, que era espírita.

Quando o Jorge saía de madrugada, tinha a permissão de dirigir-se à pé à casa desses amigos, que o recebiam bondosamente. Nessas ocasiões, rezava com dona Maria Vitali e, depois de receber um passe, recolhia-se a uma cama, de antemão “reservada” a ele!

Dona Maria Vitali era, de fato, uma espírita sincera. Devemos muito à sua generosidade.

Penso que a fase mais difícil da vida do Jorge foi essa. Pude observar que o sofrimento arrancou de seu íntimo tudo quanto ele guardava de mais nobre, mas também de doloroso e terrível.


O AFLORAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE DE JORGE RIZZINI


GEZIEL: Pode-se dizer então que o afloramento e mesmo o desenvolvimento da mediunidade de Jorge Rizzini foram marcados por perturbações e sofrimentos?

IRACEMA SAPUCAIA: Não só isso. Um fato favorável foi ele ter nascido em um lar espírita. O seu pai, Joaquim de Andrade Rizzini, também era médium e trabalhava num centro espírita no subúrbio do Rio de Janeiro.

Mas a mediunidade em Jorge Rizzini floresceu cedo. A partir dos 10 anos de idade, já participava das sessões espíritas dirigidas pelo seu pai, também com a participação dos irmãos, da mãe e da avó paterna. Era uma mediunidade que se despontava com um pouco de tudo: vidência, efeitos físicos, etc., apesar de ser criança.

Mas essa mediunidade acentuou-se a partir dos 17 anos, após o falecimento de sua mãe e ter vindo para São Paulo, acompanhando seu pai e sua madrasta.

Com esse desenvolvimento progressivo da mediunidade, ele via os Espíritos, sentia-os e ouvia-os. Várias vezes, ao passar pelo corredor da casa que o levava ao quarto, os Espíritos chegavam a encostar-se contra a parede para que Rizzini pudesse passar. O assustador era que não eram Espíritos benfazejos; pelo contrário.

Em compensação a isso, preocupado com a necessidade de arrumar um emprego, aconteceu-lhe algo extraordinário, que ele mesmo narrou em seu livro “Antologia do Mais Além”:

“Às cinco horas da tarde, o sol entrando pela janela do quarto, vi, defronte à estante, minha mãe de corpo inteiro a me sorrir! Ela, que havia desencarnado aos 43 anos de idade (já faziam dois anos) e me deixara tanta saudade... Dias depois, à noite, no quarto, vi, maravilhado, uma grande bola de luz, vagando na escuridão e essa visão me trouxe muita paz, pois eu sabia ser mamãe. Papai havia casado de novo e a madrasta, infelizmente, nos trouxera grandes complicações, mas mamãe não se esquecera dos filhos...”

Foi nessa época penosa que Rizzini conheceu D. Maria Vitali, quem o encaminhou para o Centro Batuíra, localizado na Rua da Liberdade, onde dona Esteva Quaglio dirigia as sessões de desenvolvimento mediúnico.

Foi numa dessas sessões que nos conhecemos. Ele ainda estava numa fase muito difícil em relação à mediunidade. Eu, porém, o compreendi, por ter passado pelo mesmo sofrimento.

Sobre o nosso encontro, Rizzini escreveu:

“Na sessão dirigida por dona Esteva foi que conheci Iracema. Era ela médium de incorporação e vidente. Fato notável é que toda a sua família e a minha eram de Taubaté e muitos dos nossos parentes se conheciam sem que nós soubéssemos – e nos viemos a conhecer num centro espírita! E nos casamos...”.


Fontes: Jorge Rizzini, Vida e Obras e Artigos sobre o Espiritismo.

sábado, 7 de setembro de 2013

As Canções de Marielza

Conheça algumas das canções da interprete e compositora espírita carioca, Marielza Tiscate.


Pare pra Pensar




Pare pra Pensar

Marielza Tiscate

Agora pare pra pensar, em tempo pare pra pensar no que faz da vida.
Quantos minutos você já viveu? Em todo esse tempo você cresceu?
Responda pra si mesmo: o que você construiu?
Conte nos dedos quantos consolou, tente lembrar se você amou,
A quem você amou, por que você amou...

É tempo, pare pra pensar enquanto há jeito de recomeçar nesta vida.
Pese bem o que vem fazendo e o muito que resta a fazer.
Não fique se lamentando, não foi Deus que lhe impôs o sofrer.


Bem Aventurados




Bem Aventurados

Marielza Tiscate

Se não podes ter um lugar sequer
Pra descansar o coração
Se em meio a tanta gente, não te deixa a solidão
Chora a tua alma, todos pensam que sorris
Cantam os teus lábios, falas da coragem,
Mas por dentro és infeliz

Se ninguém percebe as lágrimas que ocultas
Bem atrás de teu olhar
Busque dentre os homens, alguém a quem possa
Tua dor confessar

Olha, vê quantas estrelas,
São pra te iluminar
Nós viemos ao universo
Pra sermos felizes e amar.


Olhar o Céu (Legendado)





O Tempo




O Tempo

Marielza Tiscate

Venha viver mais
Venha querer mais
Venha sentir mais fundo o coração
Venha ver além desse imenso véu
Que trancafiou a emoção
Quanto mais poemas há de ter
Escondidos por trás dos olhos?
Quanta coisa ainda por viver no silêncio das estrelas?
Deixe o tempo ir
Deixe o tempo ser infinito

Venha se dar mais
Venha confiar
Desça já daí do “castelo”
Deixe o sol entrar
E se o vento zunir
Deixe o vento passar entre os dedos

Olhe por aí
Veja se não tem uma flor teimosa rompendo o chão?
Quantos dias ainda vão nascer e de novo romper a escuridão?
Deixe o tempo ir... deixe o tempo ser infinito
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