terça-feira, 7 de agosto de 2012

Divina Sílaba














Sempre o Nome Sagrado – a Sílaba Divina –
Dos astros recordando alígeras galeras,
Nas correntes do Azul, às supremas esferas
Onde o jorro da luz se represa e esborcina...

Das alturas do Céu ao bojo das crateras,
Do mar em vagalhões à fonte pequenina,
Dos cimos da montanha às entranhas da mina,
Do clarão do presente à sombra de outras eras...

Da relva pisoteada ao tronco erguido a prumo,
Da brisa bonançosa ao furacão sem rumo,
Da leveza da palha ao peso do granito...

Do gênio angelical à bactéria no solo,
De vida em vida, passo a passo, polo a polo,
Tudo fala de Deus na glória do Infinito!...


Americano do Brasil

XAVIER, Francisco Cândido. Do livro Poetas Redivivos.

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