sábado, 28 de abril de 2012

Boas Notícias

Uma seleção com notícias positivas divulgadas em sites durante o mês de abril.

Cinema

Quem se Importa





Estreou na semana passada o documentário “Quem se importa”, de Mara Mourão. Ela viajou pelo mundo captando histórias e imagens de empreendedores sociais que colocaram a mão na massa para mudar a história ao seu redor e do planeta, como Muhammad Yunus (vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2006), Bill Drayton, Al Etmanski, Bart Weetjens, Dener Giovanini, Eugenio Scannavino Netto, Isaac Durojayie, Jehane Noujaim, Joaquim Melo, Joaquín Leguía, John Mighton, Karen Tse, Mary Gordon, Oscar Rivas, Premal Shah, Rodrigo Baggio, Vera Cordeiro e Wellington Nogueira.

O filme mostra o trabalho de Empreendedores Sociais, pessoas brilhantes que decidiram mudar a realidade a sua volta através de idéias criativas de grande impacto social. Uma natural continuação dos filmes An Inconvenient Truth e The 11th Hour, porém focando nas soluções.

A ideia não é apenas mostrar no filme como é possível gerar ações do bem e seu impacto na sociedade, mas também criar um movimento e instigar pessoas a mudarem o mundo, criando um debate sobre o potencial humano.

O trailer do filme vai te deixar com gostinho de quero mais! Veja a programação na sua cidade.

Fonte: Jornal do Bem, 27/04/2012.


Meio Ambiente

ONU cria 'IPCC da biodiversidade' para conter devastação no planeta

Plataforma será composta por cientistas, governos e sociedade civil.
Organismo vai elaborar relatórios sobre impacto nos ecossistemas.

A preservação da biodiversidade do planeta ganhou força nesta semana com a criação do “IPCC da Biodiversidade”, uma plataforma intergovernamental que vai quantificar os ecossistemas do planeta e articular junto a governos a implantação de políticas de conservação.

O organismo vai reunir cientistas, representantes dos países-membros das Nações Unidas e representantes de comunidades indígenas e tradicionais.

Após sete anos de discussões, a definição sobre a Plataforma Intergovernamental sobre Serviços de Ecossistemas e da Biodiversidade (IPBES, na sigla em inglês) ocorreu na última segunda-feira (23), depois de votação em plenária realizada na Cidade do Panamá.

A organização terá sede em Bonn, na Alemanha, mesma cidade que sedia a Convenção da ONU para mudança do clima, e ficará sob o guarda-chuva de programas e agências especializadas da ONU, como o Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente), Pnud (o programa para o desenvolvimento), Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Cência e Cultura.) e FAO (Organização para Alimentação e Agricultura).

O modelo foi inspirado no Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC na sigla em inglês), responsável por reunir especialistas de todo mundo para elaboração de relatórios sobre o impacto do aquecimento global, decorrente de atividades humanas.

Fonte: Globo Notícias (G1), 25/04/2012


Brasil e emergentes puxam ascensão da energia eólica, diz relatório

Brasil lidera no Cone Sul e será responsável pelo crescimento na região.
Indústria global vai instalar mais de 46 gigawatts de capacidade neste ano.

A indústria de energia eólica global vai instalar mais de 46 GW (gigawatts) de nova capacidade em 2012, dado que faz parte da previsão de crescimento da indústria eólica mundial para os próximos cinco anos.

Até o final de 2016, a capacidade total de energia eólica mundial será pouco menor do que 500 GW, diante de um mercado anual de cerca de 60 GW previsto para esse período. Os dados foram divulgados nessa semana no relatório anual do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês).

De acordo com dados do relatório Global Wind Report 2011, o Brasil vem se estabelecendo como grande mercado internacional, já dominando o latino-americano. Com uma forte base industrial, o país é considerado capaz de abastecer o Cone Sul, e será responsável, em vasta maioria, pelo crescimento regional até 2016.

As instalações totais para o período 2012-2016 devem chegar a 255 GW, com um crescimento cumulativo médio do mercado um pouco abaixo de 16%.

"Para os próximos cinco anos, o crescimento anual do mercado será impulsionado principalmente pela Índia e pelo Brasil, com significativas contribuições de novos mercados na América Latina, África e Ásia", afirmou Steve Sawyer, secretário-geral GWEC.

“O Brasil está entre as quatro nações do mundo que mais cresce no setor eólico, ficando atrás somente de China, Estados Unidos e Índia. Em 2015 seremos o 10° maior produtor de energia eólica do mundo. Atualmente, nossa capacidade instalada é de 1.471 MW e nosso potencial gira em torno de 300 GW. Temos um futuro promissor e ainda há muito espaço para crescimento”, destaca Lauro Fiúza Junior, vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), empresa que repassou informações para a produção do relatório.

Mercados Asiáticos e Europeu

A Ásia continuará a ser o maior mercado do mundo com muito mais novas instalações do que qualquer outra região, instalando 118 GW entre agora e 2016, e superando a Europa como o líder mundial em capacidade instalada acumulada em algum momento durante 2013, segundo o relatório.

Depois de quase uma década de um crescimento de dois e três dígitos, o mercado chinês finalmente se estabilizou, e permanecerá nos níveis atuais pelos próximos anos. Pela primeira vez, em 2011, a Índia alcançou um mercado anual de 3 GW e deverá atingir 5 GW até 2015. Já o futuro do sistema de energia do Japão, com a rejeição quase universal da energia nuclear após a tragédia tripla em 11 de Março 2011, dá esperanças para um novo começo para a indústria eólica no País, de acordo com o relatório.

O mercado europeu se mantém estável e, considerando o quadro político e metas da Europa até 2020, é pouco provável que aconteçam grandes surpresas. A Alemanha teve um forte ano em 2011 e a decisão do governo de eliminar progressivamente toda a energia nuclear até 2020 dá à indústria um novo impulso.

Já a Espanha teve um ano ruim, o que deve se repetir em 2012. No entanto, Romênia, Polônia, Turquia e Suécia continuaram a desempenhar seus papéis dentro do cenário de crescimento, segundo o relatório GWEC.

Fonte: Globo Notícias (G1), 18/04/2012

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